Cronologia de Guilherme (1862 – 1940) e Conrado Wessel (1891 – 1993), pai e filho

Cronologia de Guilherme (1862 – 1940) e Conrado Wessel (1891 – 1993)

 

 

“Contribuiu decisivamente para a implantação da indústria fotográfica no país, pois fundou a primeira indústria de papel fotográfico no Brasil. Utilizou fórmulas e processos segundo sua concepção e auxiliou Valério Vieira na sensibilizaçaodo famoso painel “Panorama da Cidade de São Paulo. Introduziu o papel fotográfico tamanho postal, que se tornou conhecido por “Postaes Wessel Jardim” e que foram largamente consumido pelos lambe-lambe”. Sua indústria foi posteriormente adquirida pela Kodak e durante algum tempo lia-se nas casixas de papel fotográfico a sigla Kodak-Wessel”

Boris Kossoy sobre Conrado Wessel, 1975

 

c. 1860 – A família Wessel, tradicional fabricante de chapéus em Hamburgo, na Alemanha, imigrou para a Argentina

1862 – Nascimento do fotógrafo Guilherme Wessel (1862 – 1940), em Concepcion do Uruguai, na Argentina.

1870 – 1880 – Provavelmente, entre fins da década de 1870 e a década de 1880, Guilherme foi para Hamburgo, na Alemanha, onde formou-se em Física.

1887 – Casamento de Guilherme Wessel com Nicolina Krieger Wessel (1863 – 1956).

1888 – Em 10 de abril, nascimento do primeiro filho do casal, Georg Walter (1888 – 1908).

1891 - Em 16 de fevereiro de 1891, em Buenos Aires, nascimento de Conrado Wessel cujo nome de batismo era Ubald Konrad August Wessel, segundo filho de Guilherme Wessel e de Nicolina Krieger Wessel (1863 – 1956).

1892 – Guilherme foi com sua mulher e dois filhos para Sorocaba e, depois, para São Paulo, convidado para lecionar na Escola Politécnica, que viria a ser uma das unidades fundadoras da Universidade de São Paulo, em 1934.

1900 – Guilherme abriu em sociedade com Carlos Norder um estabelecimento de artigos de fotografia e de laboratórios químicos, na rua São Bento, 41 A, no centro da capital, Aos Photograhos e Amadores da photographia. Oferecia gratuitamente aos amadores lições práticas e disponibilizavm para todos os fregueses um quarto escuro. Na mesma época, Guilherme Gaensly (1843 – 1928) tinha um ateliê fotográfico, na rua 15 de Novembro, 28 (O Estado de São Paulo, 3 de janeiro de 1900, página 2, sexta coluna; Correio Paulistano, 5 de janeiro de 1900Almanak Laemmert, segunda coluna, 1901)

 

 

 

O Estado de São Paulo, 3 de janeiro de 1900

O Estado de São Paulo, 3 de janeiro de 1900

 

Anunciava em dezembro de 1900 ter recebido grande sortimento de produtos: chapas Lumière, câmaras fotográficas e objetos para fotografia e distribuiu a seus fregueses, em dezembro do ano seguinte, uma carteira com espelho (O Commercio de São Paulo, 21 de dezembro de 1900O Estado de São Paulo, 1º de janeiro de 1902, página 2, quarta coluna).

 

 

1901 – Guilherme já prestava serviços fotográficos para as secretarias da Fazenda, do Interior e da Justiça de São Paulo (O Estado de São Paulo, 6 de março de 1901, página 1, penúltima coluna; Correio Paulistano, 7 e março, quinta coluna4 de setembro, segunda coluna, de 1903; Correio Paulistano, 22 de setembro de 1904, última colunaCorreio Paulistano, 6 de janeiro de 1905, sétima coluna). Também tinha uma Casa Importadora de Artigos para Photografia e Aparelhos de Eletricidade, na rua Direita, nº 20 (Almanak Laemmert, primeira coluna, 1903).

1903 - Guilherme Wessel possuia uma Casa Importadora de todos os artigos para fotografia e aparelhos para eletricidade na rua Direira, nº 29 (Almanak Laemmert, 1903, primeira coluna). Conforme o Almanak Laemmert, seu estabelecimento de artigos de fotografia e de laboratórios químicos, na rua São Bento, 41 A, continuava a existir (Almanak Laemmert, 1903, última coluna).

 

Illustração Brasileira, 1905

Illustração Brasileira, 1905

 

1904 - Guilherme foi um dos doadores para a quermesse em prol do Instituto Pasteur de São Paulo e do Conservatório Dramático Municipal (Correio Paulistano, 11 de março de 1904, primeira coluna).

Promoveu uma exposição de fotografias no intuito de estimular os amadores (O Commercio de São Paulo, 9 de julho de 1904, primeira coluna).

 

 

1906 – Conrado, que havia feito seus primeiros estudos na Escola Alemã daVila Mariana, participou de um concurso de fotografia, apresentando 25 fotografias em um pavilhão especialmente preparado para a exposição, no Posto Zootécnico de São Paulo (Correio Paulistano, 21 de outubro de 1906, quinta coluna).

Pela última vez foi anunciada no Almanak Laemmert a loja de Guilherme na rua Direita, nº 20 (Almanak Laemmert, 1906, última coluna).

1907 - Pela última vez foi anunciada no Almanak Laemmert a loja de Guilherme na rua São Bento 41 – A (Almanak Laemmert, 1907, última coluna).

Guilherme tinha uma loja de artigos fotográficos na rua Líbero Badaró, 48. Nessa mesma época, Valério Vieira (1862 – 1941) e Vincenzo Pastore (1865 – 1918) também possuiam estabelecimentos fotográficos em São Paulo.

 

 

O italiano Pastore, importante cronista visual de São Paulo da segunda metade do século XIX e do início do século XX, e Guilherme foram, provavelmente, amigos, já que Guilherme estava presente a seu enterro, em janeiro em 1918 (Almanak Laemmert, 1907primeira coluna; Almanak Henault, 1909Correio Paulistano, 19 de janeiro de 1918, terceira coluna).

 

 

Guilherme foi contratado pelo Jockey Club de São Paulo para inaugurar o serviço de fotografia de chegadas dos páreos (O Paiz, 23 de fevereiro de 1907, quarta colunaRevista da Semana, 3 de março de 1907).

 

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1908 – Por cerca de seis meses, Conrado foi assistente de um cinegrafista da Gaumont, que havia vindo ao Brasil para filmar fazendas de café para a propaganda do produto na Europa, tornando-se um dos primeiros cinegrafistas do Brasil. Estava na folha de pagamentos da Secretaria da Fazenda de São Paulo (Correio Paulistano, 4 de novembro de 1908, sexta coluna).

“O primeiro documento expedido no Brasil atestando a capacidade para o exercício da função de cinegrafista foi fornecido ao químico Conrado Wessel, em 1908, pela Gaumont Films, uma das produtoras mais antigas da França. Wessel (1891-1993) conta em sua carta autobiográfica que recebeu o atestado das mãos de um cinegrafista da Gaumont, Colliot, que veio ao país contratado pela Secretaria de Agricultura de São Paulo.
Por mais de seis meses, ele foi intérprete e ajudante do cinegrafista francês e ambos filmaram várias fazendas de café, colhendo cenas para a propaganda do produto na Europa” (Ana Maria Guariglia, Folha de São Paulo, 2 de março de 1995).

Trabalhava com seu filho mais velho Georg Walter, que faleceu de tifo, em 26 de dezembro de 1908, e foi enterrado no Cemitério dos Protestantes (Correio Paulistano, 2 de novembro de 1914, primeira coluna).

1909 – Guilherme continuou a trabalhar fornecendo fotografias para a Secretaria da Agricultura (Correio Paulistano, 12 de outubro de 1909, última coluna). A loja da Líbero Badaró foi anunciada pela última vez no Almanak Laemmert (Almanak Laemmert, 1909, última coluna).

1911 / 1913 – Guilherme recebeu pagamento da Secretaria da Agricultura por ter fornecido 20 fotografias ao poeta Olavo Bilac (1865 – 1918) (Correio Paulistano, 7 de junho de 1911, terceira coluna).

 Conrado já havia conquistado dois prêmios como fotógrafo quando, em 1911, foi para Viena, na Áustria.

 

 

Além de estudar fotoquímica no K.K. Graphischen Lehr und Versuchsanstalt, entre julho de 1911 e dezembro de 1912 ,estagiou na Casa Beissner & Gottlieb, especializada na área gráfica e fotográfica, entre de 10 de julho de 1912 e 8 de fevereiro de 1913. Especializou-se em clichês para jornais e revistas.

 

 

 

Guilherme viajou com o secretário da Agricultura com destino à ponta dos trilhos da Noroeste do Brazil (O Paiz, 21 de agosto de 1912).

 

 

Abaixo, a reprodução do certificado da Casa Beissner & Gottlieb, de Viena, de 8 de fevereiro de 1913, documentando o estágio profissional obrigatório realizado por Conrado Wessel, na conclusão de seus estudos no Instituto K.K. Graphischen Lehr und Versuchsanstalt.

 

 

Tradução: Atestado: Viena, 8 de fevereiro de 1913. O sr. Conrado Wessel, após ter terminado os estudos gráficos da K.K. Graphischen Lehr & Versuchsanstalt, esteve em nosso instituto em atividades práticas desde 10 de julho de 1912 até hoje. Trabalhou em diferentes departamentos e obteve sucesso e muitos bons resultados. Nós atestamos portanto com satisfação que estamos contentes pelo seu desempenho em cada índice, com extremado respeito por suas realizações, e desejamos a ele o maior progresso no futuro”.

Voltou para São Paulo, em 1913, com maquinário para a montagem de uma clicheria com o pai.

1914 – Guilherme seguia trabalhando para a Secretaria da Fazenda e, em 1914, fez uma proposta para prorrogar por mais um ano o contrato que tinha de fornecimento de fotografias para a entidade (Correio Paulistano, 3 de fevereiro de 1914, quarta colunaCorreio Paulistano, 29 de julho de 1916, quarta coluna; Correio Paulistano, 13 de dezembro de 1917, terceira coluna; Correio Paulistano, 10 de janeiro de 1918, última coluna).

Conrado fotografou o Salto do Paranapanema durante uma visita realizada pelo então secretário da Agricultura de São Paulo, Paulo de Moraes Barros, ao local, quando inaugurou o primeiro trecho do prolongamento da ferrovia Sorocabana Railway na direção do Porto Tibiriçá (Correio Paulistano, 16 de fevereiro de 1914, sexta coluna).

1915 – Entre esse ano e 1919, Conrado foi aluno ouvinte na Escola Politécnica e também trabalhou como auxiliar no laboratório do professor de bioquímica, físico-química e eletroquímica Roberto Hottinger, no curso de Engenharia Química. Conrado queria criar um papel fotográfico de qualidade equivalente a dos importados – os usados eram da Kodak, da Agfa e da Gevaert – porém com um preço mais baixo.

Segundo o próprio:

“Durante quatro anos fiz de tudo ali. Desde a preparação do nitrato de prata até os estudos das diferentes qualidades de gelatinas. Da ação dos halogênios como o bromo, o cloro, e o iodo sobre o nitrato de prata ao brommeto de potássio. Cheguei à conclusão que a mistura de uma pequena dose de iodo ao bromo dava muito melhor resultado, assim como a adição do iodo ao cloro”.

O entusiasmo de um inventor (2006)

 

1916 - Guilherme seguia trabalhando para a Secretaria de Agricultura (A Gazeta (SP), 18 de janeiro de 1916, quarta coluna) e Conrado já estava desenvolvendo uma fórmula para banhar o papel que batizou de Postal Jardim, para atrair os lambe-lambes do Jardim da Luz.

Em fevereiro, Conrado foi à inauguração da exposição de Levino Fanzeres (1884 – 1956), na rua Líbero Badaró, 66 (O Estado de São Paulo, 28 de fevereiro, página 2, última coluna).

Em 10 de novembro de 1916, Guilherme consultou a empresa International Patent Agency, de Moura & Wilson, que eram agentes de privilégios sediados no Rio de Janeiro, com o objetivo de se informar quanto aos procedimentos de requerimento de uma patente. A empresa respondeu três dias depois, dispondo-se a providenciar a patente mediante ao fornecimento dos documentos necessários e ao pagamento de Rs 220$000.

1917 – Guilherme Wessel possuia uma Oficina de Gravura, na Travessa Guayanazes, 155, na Barra Funda.

 

 

1918 – Guilherme foi ao enterro do fotógrafo italiano Vincenzo Pastore (1865 – 1918) Correio Paulistano, 19 de janeiro de 1918, terceira coluna).

1919 - Conrado comprou uma casa na rua K , em Casa Verde (Correio Paulistano, 5 de fevereiro de 1919, quinta coluna).

1920 - Guilherme forneceu à Diretoria de Indústria e Comércio uma fita cinematográfica e ampliações fotográficas para a Feira de Lyon (O Combate, 3 de dezembro de 1920, última coluna).

1921 - Em 1921, o Almanak Laemmert identificava no endereço da oficina de gravuras de Guilherme Wessel também um estabelecimento fotográfico (Almanak Laemmert, 1921, última coluna).

A fórmula de Conrado foi patenteada, no início em 1921, em documento assinado pelo presidente da República, Epitácio Pessoa (1865 – 1942). Foi descrita como um “novo processo para fabricação de material photographico, sensível à luz, para o processo positivo e negativo, à base de emulsões de saes de prata ou gelatina, albumina ou collodio, servindo de supportes para estas emulsões papel, vidro, celluloide ou qualquer outro supporte que seja appropriado”.

 

 

 

Conrado comprou do professor de Filosofia da Escola Normal, dr. Picarollo, e de seu filho o maquinário necessário, importou papel da Alemanha e começou a trabalhar em um pequeno prédio de seu pai, na Barra Funda. Enquanto aguardava a chegada do papel, um acaso o ajudou a criar uma forma de pendurar o papel emulsionado para a secagem, uma vez que dispunha de pouco espaço. Realizava um trabalho de propaganda para a Tapeçaria Schultz e observou o sistema de cortinas movimentadas por cordas. Achou que um processo semelhante poderia ser usado para secar metros e metros de papel. Mas a experiência foi um desastre. Nem 10 centímetros foram aproveitados dos 10 metros de papel emulsionados. Teria que encontrar outra solução.

 

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Surgia assim, em março de 1921, a primeira fábrica de papel fotográfico da América Latina, a Fábrica Privilegiada de Papéis Fotográficos Wessel.

 

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Apesar da qualidade do papel fotográfico e de ter melhor preço, os consumidores resistiam a utilizar um produto nacional e continuava a utilizar o postal da Ridax e da Gevaert. Foi nessa época que Wessel forjou o lema que o acompanharia por toda a vida: “Insista, não desista”.

Um dos funcionários do estabelecimento de Guilherme sofreu um pequeno acidente (O Combate, 12 de maio de 1921, penútima coluna).

1922 – Pela última fez o estabelecimento de Guilherme foi identificado pelo Almanak Laemmert como uma oficina de gravuras e quadros (Almanak Laemmert, 1922, primeira coluna). Depois, até 1927, foi sempre identificado como uma estabelecimento fotográfico (Almanak Laemmert, 1927, primeira coluna).

Inauguração da exposição provisória do Panorama de São Paulo, na rua São Bento, nº 24, do fotógrafo Valério Vieira (1862 – 1941), anunciada como a maior fotografia já realizada no mundo, com 16 metros (Correio Paulistano, 6 de setembro de 1922, na segunda coluna e 7 de setembro, na quarta coluna). O trabalho foi apresentado na Exposição do Centenário da Independência, no Rio de Janeiro, realizada entre 7 de setembro de 1922 e 24 de julho de 1923. Foi Conrado que possibilitou a impressão da foto em uma solução de brometo de sais de prata (O Estado de São Paulo, 13 de agosto de 1998).

1924 – Um acontecimento histórico ajudou os negócios de Conrado: entre 5 e 28 de julho de 1924, São Paulo ficou sitiada devido à eclosão da Revolução dos Tenentes, liderada por Isidoro Dias Lopes (1865 – 1949) e motivada pelo descontentamento dos militares com a crise econômica e a concentração de poder nas mãos de políticos de Minas Gerais e de São Paulo. Devido ao violento conflito urbano, faltou papel importado para os fotógrafos que atuavam, principalmente, no Jardim da Luz, e eles passaram a comprar de Wessel. Quando a rebelião terminou, o fornecimento de papel importado foi restabelecido, mas Wessel já havia conquistado uma clientela fiel. Sua empresa começou a prosperar.

1927 - O estabelecimento fotográfico de Guilherme Wessel, na rua Guayanazes, 155, foi anunciado pela última vez (Almanak Laemmert, 1927, primeira coluna).

Década de 30 – Nesse período, Conrado adquiriu vários imóveis e terrenos, dentre eles um terreno e um prédio na alameda Eduardo Prado, nº 18; o prédio da rua Santo Antônio, nº 89; o prédio da rua Anna Cintra, 34; um prédio na rua Lopes de Oliveira; e um prédio na Conselheiro Belisário, 96 (O Estado de São Paulo,12 de outubro de 1931, página 3, segunda coluna; 24 de junho de 1932, página 3, segunda coluna; 15 de agosto de 1934, página 3, quarta coluna; 5 de novembro de 1935, página 7; e 6 de maio de 1936, página 10, penúltima coluna; Correio Paulistano, 29 de setembro de 1934, sexta coluna6 de outubro, primeira coluna, de 1934; 23 de fevereiro de 1935, quinta coluna).

Pela última vez o Almanak Laemmert anunciou o estabelecimento de Guilherme Wessel, na rua Guayanazes, nº 155 (Almanak Laemmert, 1931, última coluna).

Na revista O Malho, de 2 de janeiro de 1932, publicação de uma fotografia de autoria de Conrado Wessel.

 

 

Em 1932, o ministro interino do Trabalho declarou caduca a patente de Wessel (Jornal do Commercio, 18 de março de 1932, segunda coluna). Pelo o que se seguiu, tudo indica que essa decisão foi revogada.

 

 

A residência e a fábrica de Conrado ficavam na rua Lopes de Oliveira, 18. Foi roubado um pacote de papel de sua fabricação mas ele conseguiu encontrar o autor do furto (Almanak Laemmert, 1931, primeira colunaCorreio de São Paulo, 30 de novembro de 1933, terceira coluna).

Ainda na década de 30, foram as bobinas de papel produzidas pela firma de Conrado que alimentaram o sistema Photo Rotativo usado pelo fotógrafo Theodor Preising (1883 – 1962). Tratava-se de um mecanismo que produzia fotografias no formato postal e 18 x 24cm para álbuns a partir de até dois negativos.

 

 

1940 – Falecimento de Guilherme Wessel, em 25 de janeiro de 1940 (O Estado de São Paulo, 26 de janeiro de 1940, página 4, quinta coluna).

 

O Estado de São Paulo, 28 de janeiro de 1940

O Estado de São Paulo, 28 de janeiro de 1940

 

1949 – 1954 – Em setembro de 1954, conforme acordado, em 1949, tanto a fábrica, construída em Santo Amaro pela Kodak, quanto a patente de Conrado passaram a pertencer à empresa norte-americana, na época líder do mercado fotográfico, denominand0-se Kodak – Wessel. Àquela altura, após décadas dirigindo seu negócio, Conrado já havia consolidado seu patrimônio.

 

 

1956 - Sua mãe, Nicolina Krieger Wessel, faleceu, em 7 de novembro de 1956, aos 93 anos, em São Paulo (O Estado de São Paulo, 8 de novembro de 1956, página 7, terceira coluna).

 

O Estado de São Paulo, 8 de novembro de 1956

O Estado de São Paulo, 8 de novembro de 1956

 

1974 - No Suplemento Literário do O Estado de São Paulo, de 24 de novembro de 1974, foi publicado o artigo O fotógrafo ambulante – a história da fotografia nas praças de São Paulo, do professor Boris Kossoy (1941-), e a importância de Conrado foi destacada.

1988 – Conrado fez um testamento, datado de 11 de maio de 1988, determinando que seus bens fossem destinados à criação da Fundação Conrado Wessel.

1993 – Conrado Wessel faleceu em 23 de maio de 1993, sem herdeiros.

1994 – Criação da Fundação Conrado Wessel, fundada, em 20 de maio de 1994, para a difusão da arte, da ciência e da cultura; e também para a doação de recursos para entidades beneficiadas. O primeiro diretor-presidente da fundação foi Antônio Valério Lorenzini, que trabalhou anos com Conrado Wessel. Antes, seu pai já havia trabalhado com Wessel (O Estado de São Paulo, 29 de janeiro de 1999).

2003 – A Fundação Conrado Wessel passou a distribuir, anualmente, prêmios nas categorias de Arte, Ciência, Cultura e Medicina.

 

Andrea C. T. Wanderley

Editora e pesquisadora do portal Brasiliana Fotográfica

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