A fundação de Salvador

“São Salvador, Bahia de São Salvador
A terra de Nosso Senhor
Pedaço de terra que é meu
São Salvador, Bahia de São Salvador
A terra do branco mulato
A terra do preto doutor
São Salvador, Bahia de São Salvador
A terra do Nosso Senhor
Do Nosso Senhor do Bonfim
Oh Bahia, Bahia cidade de São Salvador
Bahia oh, Bahia, Bahia cidade de São Salvador”

(“São Salvador”, de Dorival Caymmi)

No dia de sua fundação, Salvador, capital da Bahia e primeira capital do Brasil, é homenageada pela Brasiliana Fotográfica. São imagens da segunda metade do século XIX até 1916 produzidas pelo inglês Benjamin R. Mulock (1829 – 1863), pelo italiano Camillo Vedani (18? – ?), pelo suíço Guilherme Gaensly (1843 – 1928), pelos alemães Joseph Schleier (1827 – 1903) e Rodolfo Lindemann (c. 1852-19?), e pelos brasileiros Marc Ferrez (1843 – 1923) e Pedro Gonsalves da Silva (18? -19?).

A cidade foi fundada com o nome de Cidade do Salvador e foi a capital do Brasil de 1549 a 1763. A data oficial de sua fundação foi determinada pela portaria 299 de 11 de março de 1952, assinada pelo então prefeito Osvaldo Veloso Gordilho, e marca o dia em que o português Tomé de Sousa (1503 – 1579) desembarcou no atual Porto da Barra, em 29 de março de 1549, dando início à construção da cidade-fortaleza. Ele havia sido nomeado primeiro governador-geral do Brasil pelo rei dom João III (1502 – 1557). Chegou com seis embarcações, trazendo mais de mil pessoas para o país. A razão principal de sua vinda para o Brasil foram as revoltas promovidas pelos indígenas, onde a presença dos portugueses não era efetiva.

Atualmente, há no local do desembarque de Tomé de Souza o monumento Marco de Fundação da Cidade do Salvador, inaugurado em 29 de março de 1952 – uma estrutura vertical, esculpida por João Fragoso (1913 – 2000) em pedra de lioz portuguesa, com o símbolo da Coroa Portuguesa e a Cruz de Cristo, além de um painel de azulejos, originariamente de autoria de Joaquim Rebucho, que retrata a chegada de Tomé de Souza. O painel atual, uma réplica do original, foi feito, em 2003, pelo artesão Eduardo Gomes.

 

Acessando o link para as fotografias de Salvador disponíveis na Brasiliana Fotográfica, o leitor poderá magnificar as imagens e verificar todos os dados referentes a elas.

 

“E fiquei radiante de alegria

Quando cheguei na Bahia

Bahia de Castro Alves, do acarajé

Das noites de magia, do candomblé”

(“Aquarela Brasileira”, de Silas de Oliveira, samba-enredo da Escola de Samba Império Serrano em 1964)

Os teatros do Brasil

Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Teatro, em 27 de março, a Brasiliana Fotográfica oferece a seus leitores fotografias de teatros brasileiros do século XIX e das primeiras décadas do século XX. São fotografias realizadas por Augusto Malta (1864 – 1957), A. Ribeiro (18? – ?), Augusto Stahl (1828 – 1877), Felipe Augusto Fidanza (1847 – 1903), George Huebner (1862 – 1935), Guilherme Gaensly (1843-1928)Marc Ferrez (1843 – 1923), Moritz Lamberg (18? – ?) e também por fotógrafos ainda não identificados.

 

 

 

O Instituto Internacional do Teatro (IIT) criou a data em 1961 e, desde o ano seguinte, o Dia Internacional do Teatro é celebrado (Jornal do Brasil, 27 de março de 1962). A comemoração conta com a realização de diversas manifestações teatrais e também com a difusão de uma mensagem, sempre redigida por uma personalidade de renome da cena teatral, convidada pelo IIT. A instituição foi fundada em Praga, em 1948, pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e por personalidades do mundo teatral, durante o I Congresso Mundial do Teatro. O encontro contou com representantes da Áustria, da Bélgica, do Brasil, do Chile, da China, da Tchecoslováquia, da França, da Itália, da Polônia, do Reino Unido, da Suíça e dos Estados Unidos.

 

Acessando o link para as fotografias de teatros brasileiros disponíveis na Brasiliana Fotográfica, o leitor poderá magnificar as imagens e verificar todos os dados referentes a elas.

 

Outros artigos publicados na Brasiliana Fotográfica sobre teatros e cinemas

 

Série O Rio de Janeiro desaparecido I Salas de cinema do Rio de Janeiro do início do século XXpublicado em 26 de fevereiro de 2016.

A inauguração do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, publicado em 14 de julho de 2017

Cinema no Brasil – a primeira sessão e um pouco da história do Cinema Odeon, publicado em 8 de julho de 2021

Série “O Rio de Janeiro desaparecido” XII – O Teatro Lírico (Theatro Lyrico), publicado em 16 de setembro de 2021

O Theatro de Santa Isabel, publicado em 28 de outubro de 2021

O Teatro Amazonas (Theatro Amazonas), em Manaus, a “Paris dos Trópicos”, publicado em 28 de dezembro de 2021

O Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, no Dia Mundial do Teatro, publicado em 27 de março de 2023

Dia do Cinema Brasileiro, publicado em 19 de junho de 2023

Série O Rio de Janeiro desaparecido XXV – O Theatro Phenix, de autoria de Andrea C. T. Wanderley, editora e pesquisadora do portal, publicado em 5 de setembro de 2023

O Theatro da Paz, em Belém do Pará, inaugurado em 15 de fevereiro de 1878, de autoria de Andrea C. T. Wanderley, editora e pesquisadora do portal, publicado em 15 de fevereiro de 2024

 

A fundação do Recife

A Brasiliana Fotográfica homenageia a mais antiga capital dos estados brasileiros. Terra antes habitada por tapuias e depois por tupis, Recife foi fundada em 12 de março de 1537. O português Duarte Coelho Pereira (c. 1480-1554), que havia iniciado a povoação de Pernambuco em 1536 – um ano após receber a doação da Capitania de Pernambuco do rei dom João III, de Portugal – referiu-se à cidade como “Ribeira de Mar dos Arrecifes dos Navios” em Carta de Foral então concedida à Câmara de Olinda.

O portal fez uma seleção de registros de ruas, pontes, teatros, bairros e igrejas recifenses produzidos por Augusto Stahl (1828 – 1877), Francisco du Bocage (1860-1919)Guilherme Gaensly (1843 – 1928) , João Ferreira Villela (18?-1901), Marc Ferrez (1843 – 1923) e Moritz Lamberg (18?-19?).

Acessando o link para as fotografias do Recife disponíveis na Brasiliana Fotográfica, o leitor poderá magnificar e verificar todos os dados referentes a elas.

A cidade enfrentou um período de ocupação holandesa (1630-1645) cuja herança ainda hoje se faz presente. Sob o comando da Companhia das Índias Ocidentais, representada pelo conde Mauricio de Nassau (1604-1679), Recife tornou-se a capital do Brasil holandês. Amante das artes, Nassau tinha na sua equipe grandes artistas, como Franz Post (1612-1680) e Albert Eckhout (1610-1666), pioneiros na documentação visual da paisagem brasileira e do cotidiano dos seus habitantes.

Imediatamente após o anúncio do primeiro processo fotográfico patenteado – o daguerreótipo, na França – um navio-escola saído daquele país, trazendo entre seus tripulantes o padre Louis Comte com seu exemplar dessa nova e revolucionária invenção, tocou o continente americano através do porto do Recife.

E mais à frente, quando as imagens originalmente obtidas em fotografia começaram a ser transcritas na imprensa ilustrada, Recife estava na vanguarda, mais uma vez. A partir de meados do século XIX, vários fotógrafos estabeleceram-se ou passaram pelo Recife, o que tornou a cidade referência inescapável na história da fotografia no Brasil.

A Veneza brasileira, localizada às bordas do rio Capibaribe junto ao oceano, com sua geografia, seus mangues, suas pontes e construções marcantes, visceralmente conectada a Olinda, segue sendo um dos cartões postais do Brasil.

 

Brasaorecife

Brasão do Recife

 

 

Diamantina, Chichico Alkmim (1886 – 1978) e Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987)

A Brasiliana Fotográfica homenageia Diamantina, cidade mineira fundada em 6 de março de 1831, com uma seleção de imagens produzidas no século XIX e nas primeiras décadas do século XX. As fotografias do século XIX são de autoria de Augusto Riedel e foram produzidas durante uma expedição pelo interior do Brasil acompanhando a comitiva de D. Luis Augusto Maria Eudes de Saxe Coburgo Gotha e por seu irmão D. Luis Philippe, em 1868.

Os registros produzidos entre as décadas de 1910 e 1950 são do mineiro Chichico Alkmim (1886 – 1978), autodidata e pioneiro da fotografia em Diamantina. A gestão do acervo do fotógrafo, de 5.549 negativos de vidro, foi transferida para o Instituto Moreira Salles, em 2015. A obra de Chichico, que compreende imagens da arquitetura diamantinense, sua religiosidade, costumes, ritos e retratos de seus habitantes, é uma das principais referências da memória visual de Minas Gerais. Foi o mestre do fotógrafo Assis Horta(1918 – 2018), mineiro de Diamantina, que se tornou conhecido por registrar a classe trabalhadora na era Vargas.

Além disso, a Brasiliana Fotográfica oferece a seus leitores a crônica Encanto de Diamantina, do poeta e escritor mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987), publicada no Jornal do Brasil, de 19 de outubro de 1972 (Jornal do Brasil, 19 de outubro de 1972, última coluna).

 

“Encanto de Diamantina”

Carlos Drummond de Andrade

De Diamantina se pode dizer o que em Diamantina se diz musicalmente no famoso tim-tim:

Quem não gosta dela,

de quem gostará?

Quem, conhecendo Diamantina, será capaz de não gostar de Diamantina? Mesmo não conhecendo: ouvindo falar. Pois, entre outras excelências, povo de Diamantina é povo que canta, e isto significa riqueza de coração. Canta, sem necessidade de festival de canção, essa psicose do grito que já começa a invadir cidades mineiras.

À noite, depois do batente – é Aires da Mata Machado Filho que informa – há sempre um barzinho aberto a pessoas de temperamento melódico. Finda a libação mais ou menos discreta – o que depende antes do frio do que da vontade – os cidadãos saem para a rua, providos de violão, clarineta, saxofone, flauta. Saem “cantando à toa”. Pelo prazer de cantar. Depois é que se lembram, aniversário de Fulano? Então vamos lá? Vamos. Em frente à janela fechada de Fulano – fechada, parece, deliberadamente, para o gosto de abrir-se às lufadas de música – a turma bate um castelo. Pode ser noite alta, olha lá a janela se abrindo feliz. Havendo modinha, Diamantina ignora o sono. Acabada a cantoria, pensam que os seresteiros vão dormir? Aí começa a segunda parte, mais íntima, de ternura ou dor-de-cotovelo: eles se dispersam, mas em direção a outras janelas, atrás das quais dormem (ou esperam) suas respectivas amadas. Nesse deambular já de madrugada, os seresteiros voltam a encontrar-se, cruzando os caminhos do sentimento. Assim é a noite em Diamantina: música por todos os lados, abrindo janela e alma, entre o chão e os sobrados. E, em boa parte, música de tradição local, obra de compositores e poetas diamantinenses, conhecidos ou anônimos, que desafiam o tempo.

O peixe-vivo, marca de Diamantina, que cobre vasta região mineira, conta-nos o mesmo Aires, foi enriquecido de trovas feitas no Rio de Janeiro, por volta de 1939. Manuel Bandeira fez quatro, a primeira delas aproveitada, com variante, na Lira dos Cinquent´anos:

Vi uma estrela tão alta,

Vi uma estrela tão fria.

Estrela, por que me deixas

sem a tua companhia?

Vinícius de Morais fez duas por conta própria, e uma de parceria com Pedro Nava. Este, por sua vez, compôs duas e mais uma quintilha. Ouçamos Nava:

Dom Diniz, o rei poeta,

derrotou a mouraria

para merecer um pouco

dessa tua companhia.

E Carlos Sá, cearense-mineiro:

Vivo alegre na tristeza

vivo triste na alegria,

no desejo e na saudade

dessa tua companhia.

Mas Diamantina não é apenas serenata e coreto. Como nas boas cidades antigas de Minas, tem tesouro escondido, como por exemplo “duas garrafas de ouro e três chifres de diamante”, e quem cavar junto ao córrego Pururuca, atrás do quartel do III BP, é capaz de encontrá-los: segredos de padre, à espera de decifrador. Lendas, festas religiosas e populares que teimam em resistir na medida do possível à descaracterização universal da sociedade mercantil. Igrejas antigas de fino acabamento artístico, sobrados que a gente desejaria ver em pé para sempre, não vá o progresso arrasá-los. Diamantina enfrenta o problema da industrialização. Precisa criar riquezas outras além das que derivam do temperamento amável de seus filhos. Lá se fala agora em incentivos fiscais, energia elétrica, e até já se exporta a flor da sempre-viva para outros países.

Que Deus conserve Diamantina gostosa, musical e hospitaleira depois que subir nas asas do chamado desenvolvimento. É o voto que faço depois de ler Dias e Noites em Diamantina, livro que o bom Aires acaba de publicar corajosamente em edição de autor, e tão chamativo, tão cheio de graça e apelo sensorial, que dá vontade de sair correndo, e:

_ Rápido, uma passagem para Diamantina, mas de ida só, porque eu fico por lá!

 

Acessando o link para as fotografias de Diamantina disponíveis na Brasiliana Fotográfica, o leitor poderá magnificar as imagens e verificar todos os dados referentes a elas.

 

Pequeno histórico de Diamantina

A formação de Diamantina está ligada à exploração de diamante e de ouro.  Foi  Jerônimo Gouvêa que, a partir da descoberta de uma grande quantidade de ouro nas confluências do Rio Piruruca e do Rio Grande, deu início à ocupação do território. O povoado, então denominado Arraial do Tejuco, começou a ser formado nas primeiras décadas do século XVIII, sempre seguindo as margens dos rios que eram garimpados. Aos poucos foi surgindo o conjunto urbano de Diamantina. O Arraial do Tijuco emancipou-se do município do Serro, em 1831, e passou a se chamar Diamantina.

Uma das cidades históricas mais conhecidas e visitadas do Brasil, Diamantina, o Portal do Vale do Jequitinhonha, é  também o ponto inicial da Estrada Real, que levava ouro e diamantes até Paraty, no Rio de Janeiro. A cidade conserva o casario colonial, as edificações históricas e as igrejas seculares. Em 1938, o conjunto arquitetônico de seu centro histórico foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e, em 1999,  recebeu da Unesco o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Além do patrimônio construído, a cidade possui um rico patrimônio natural e cultural, com uma marcante tradição religiosa, folclórica e musical.

Foi em Diamantina, na época Arraial do Tijuco, que a escrava alforriada Chica da Silva (c. 1732-1796) viveu. É também a cidade natal do ex-presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek (1902-1976).

 

Publicações relacionadas a Chichico Alkmim:

 

Família, texto de Silviano Santiago sobre uma fotografia de autoria de Chichico Alkmim

O anfitrião de Chichico, por Elvia Bezerra.

O retratista de Diamantina, por Manya Millen

 

Andrea C. T. Wanderley

Editora-assistente e pesquisadora do portal Brasiliana Fotográfica

A fundação do Rio de Janeiro

A fundação do Rio de Janeiro

Cidade Maravilhosa

 

E o Rio de Janeiro completa mais um ano… Agora são 451 anos desde sua fundação. Sua beleza e vocação exibicionista fez da cidade personagem de muitas fotografias desde o século XIX. A Brasiliana Fotográfica presta uma homenagem à cidade maravilhosa com uma seleção de 10 imagens de paisagens cariocas. São registros de Marc Ferrez (1843 – 1923) e Augusto Malta (1864 – 1957), os mais importantes fotógrafos do Rio de Janeiro no século XIX e nas primeiras décadas do século XX. Também convidamos os leitores para uma visita aos posts sobre os dois fotógrafos, anteriormente publicados pela Brasiliana Fotográfica: Ferrez e Malta.

 

 

Cerca de metade da produção fotográfica de Marc Ferrez foi realizada no Rio de Janeiro e em seus arredores, onde fotografou, além do patrimônio construído, a exuberância das paisagens naturais. O alagoano Augusto Malta começou a fotografar em 1900, quando trocou sua bicicleta, que usava para entregar os tecidos que comercializava, por uma máquina fotográfica. Foi, em 1903, contratado pela Prefeitura do Rio de Janeiro como fotógrafo oficial, cargo criado para ele. Passou a documentar a radical mudança urbanística promovida pelo então prefeito da cidade, Francisco Pereira Passos (1836-1913), período que ficou conhecido como o “bota-Abaixo”. Essas transformações foram definidas por Alberto Figueiredo Pimentel (1869-1914), autor da seção “Binóculo”, da Gazeta de Notícias, com a máxima “O Rio civiliza-se”, que se tornou o slogan da reforma urbana carioca. Augusto Malta trabalhou na Prefeitura até 1936, quando se aposentou.

Uma curiosidade:  Cidade Maravilhosa – La Ville Merveilleuse -, é o nome do livro onde os poemas Amor ao Rio, de autoria da francesa Jane Catulle-Mendès (1867 – 1955), foram publicados em 1913. Ela havia passado uma temporada, de setembro a dezembro de 1911, no Rio de Janeiro, quando se encantou pela cidade (O Paiz20 de setembro, quarta coluna; e 6 de dezembro, primeira coluna de 1911).

 

 

Acessando o link para as fotografias do Rio de Janeiro de autoria de Augusto Malta e Marc Ferrez selecionadas para esse post e disponíveis na Brasiliana Fotográfica, o leitor poderá magnificar as imagens e verificar todos os dados referentes a elas.

 

Andrea C. T. Wanderley

Editora assistente e pesquisadora do portal Brasiliana Fotográfica

 

Outros artigos publicados na Brasiliana Fotográfica em comemoração ao aniversário do Rio de Janeiro

 

Uma homenagem aos 452 anos do Rio de Janeiro: o Corcovado e o Pão de Açúcar, publicado em 1º de março de 2017, de autoria de Andrea C.T. Wanderley, editora e pesquisadora do portal Brasiliana Fotográfica

O Rio de Janeiro de Juan Gutierrez, publicado em 1º de março de 2019, de autoria de Maria Isabel Ribeiro Lenzi, Doutora em História pela UFF e historiadora do Arquivo Histórico do Museu Histórico Nacional ; e de Andrea C.T. Wanderley, editora e pesquisadora do portal Brasiliana Fotográfica

A Praça Paris no aniversário do Rio de Janeiro, publicado em 1° de março de 2023, de autoria de Andrea C.T. Wanderley, editora e pesquisadora do portal Brasiliana Fotográfica

O Rio de Janeiro nos cartões-postais da Papelaria e Typographia Botelho, publicado em 1° de março de 2024, de autoria de Andrea C.T. Wanderley, editora e pesquisadora do portal Brasiliana Fotográfica