Fundação Joaquim Nabuco

 

 

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Criada pelo Congresso Nacional como uma homenagem ao centenário de Joaquim Nabuco em 1949, a Fundação Joaquim Nabuco (originalmente, Instituto Joaquim Nabuco) voltou-se, em seus primórdios, para “o estudo sociológico das condições de vida do trabalhador brasileiro da região agrária do Nordeste” com vistas à melhoria daquelas condições.

Inspirada pragmaticamente em Joaquim Nabuco (1849–1910) enquanto reformador social, e vinculada ao Ministério da Educação, a Fundaj demarca, desde a sua origem, o veio humanístico e social que trilharia nas décadas seguintes, sobretudo quando, em 1980, transforma-se em fundação, ampliando e consolidando sua vocação de órgão voltado a ações e serviços educativos e culturais.

São décadas de atividades no campo da pesquisa social. Um trabalho em que conhecimento e efetiva realidade se entrelaçam produzindo um relevante acervo no campo das humanidades e nas áreas da memória e da documentação. Um acervo que consolida a instituição como prestadora de serviços para a sociedade brasileira e seus parceiros nacionais e internacionais.

A Fundação Joaquim Nabuco dispõe de equipamentos como bibliotecas, centro de documentação, museu, editora, laboratório de restauração de documentos e obras de arte, produtora de audiovisual, cinemas, galerias de arte e centros de formação e pesquisa. Um conjunto integrado e complexo a serviço do Brasil e, em particular, da sociedade nordestina e do seu desenvolvimento.
Atenta à mudança de paradigma promovida pelas Tecnologias da Informação e da Comunicação, a Fundação Joaquim Nabuco reinventa-se como locus privilegiado dessas tecnologias em interface com seu campo de atuação. Dessa forma, busca um protagonismo no armazenamento, na produção e na distribuição do conhecimento nas novas redes globais de comunicação.

Para preservar e disponibilizar importantes acervos textuais, iconográficos, sonoros, musicográficos, audiovisuais, micrográficos, digitais e bibliográficos, a Fundaj conta com o Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira Rodrigo Mello Franco de Andrade – Cehibra. Fundado em 1974, é composto, atualmente, por três coordenações: a Coordenação de Documentação e Pesquisa – Cdoc, a Coordenação da  Biblioteca Blanche Knopf e a Coordenação do Laboratório de Pesquisa, Conservação e Restauração de Documentos e Obras de Arte – Laborarte. A variada tipologia desses acervos e o tratamento digital que vêm recebendo têm destaque no espaço multiusuário Villa Digital, implantado para auxiliar pesquisadores das mais diversas áreas.

Nesse vasto acervo, sobressai o Arquivo Joaquim Nabuco, que recebeu, em 2008, o Certificado de Registro Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo (MOW), da Unesco, tendo concorrido com mais vinte e seis instituições nacionais. Dentre as coleções fotográficas, destacam-se a Francisco Rodrigues, com mais de 12.000 imagens datadas a partir de 1840; a Benício Dias (1880 a 1970); a Manoel Tondela (1890 a 1910); além das coleções de cartões postais como a de Josebias Bandeira (1900 a 1940).

 

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