O carnaval nas primeiras décadas do século XX

 

Com uma seleção de fotografias produzidas nas primeiras décadas do século XX, a Brasiliana Fotográfica convida seus leitores para uma viagem rumo aos carnavais de antigamente. São registros dos festejos carnavalescos feitos por A. Filgueiras, Aliwu, Augusto Malta (1864 – 1957), Guilherme Santos(1871 – 1966) e por fotógrafos ainda não identificados. O carnaval brasileiro é o maior e mais conhecido do mundo. Comemorado em todo o país nas ruas e nos clubes, nos blocos carnavalescos e nos desfiles de escolas de samba, com diversos ritmos musicais, é a festa mais popular do Brasil.

 

 

Apesar de ter origem incerta, acredita-se que o carnaval tenha surgido ainda na Antiguidade, por volta do ano 520 a. C., na Grécia. Era uma festa realizada em torno do deus Dionísio em celebração à chegada da primavera e da fertilidade. Nos primeiros anos da era cristã, a comemoração tornou-se popular na Roma Antiga.

No Brasil, teve início, em torno do século XVII, quando os portugueses introduziram o entrudo, jogo típico da região de Açores e de Cabo Verde: era uma brincadeira em que as pessoas jogavam, uma nas outras, água, ovos e farinha.

Inspirados nos costumes da França, os primeiros bailes mascarados realizados no Brasil – de que se tem notícia até hoje – aconteceram no Rio de Janeiro, em 1835, no Café Neuville, localizado no largo do Paço, e no Hotel D´Italia, na então rua Espírito Santo, perto da Praça Tiradentes ( Jornal do Commercio,  27 de fevereiro de 1835, na segunda coluna, e 5 de junho de 1835, na terceira coluna). Nesses bailes, dançavam-se ritmos não brasileiros como a valsa e a polca. Em 23 de fevereiro de 1846, foi promovido pela cantora lírica Clara Delmastro o primeiro baile mascarado em um teatro (Jornal do Commercio, de 23 de fevereiro de 1846, na primeira coluna). Aconteceu no Theatro de São Januário, que ficava na rua do Cotovelo, no Castelo, onde localiza-se, atualmente, o Palácio da Justiça.

As sociedades carnavalescas, formadas pelas elites, surgiram por volta de 1855, assim como os ranchos e os cordões, estes formados pelas camadas sociais mais populares. Os corsos tornaram-se muito populares no início do século XX: neles as pessoas desfilavam fantasiadas em carros decorados. A festa foi crescendo e, com a ajuda das marchinhas carnavalescas, tornando-se cada vez mais popular e animada.

 

Acessando o link para as fotografias de carnaval disponíveis na Brasiliana Fotográfica, o leitor poderá magnificar as imagens e verificar todos os dados referentes a elas.

 

 

Andrea C. T. Wanderley

Editora-assistente e pesquisadora do portal Brasiliana Fotográfica

 

Links para artigos sobre carnaval já publicados na Brasiliana Fotográfica

 

Imagem relacionada

O carnaval do Cordão da Bola Preta, publicado em 9 de fevereiro de 2018

 

 

As Camélias Japonesas no carnaval de Alagoas pelas lentes do fotógrafo amador Luiz Lavenère Wanderley (1868 – 1966), publicado em 21 de fevereiro de 2020

 

Cenas da folia em Manaus em 1913, publicado em 28 de fevereiro de 2020

 

 

Baile de Carnaval em Santa Teresa – Di Cavalcanti, Klixto e Helios Seelinger, na casa de Raul Pederneiras, publicado em 25 de fevereiro de 2022

 

 

O Rei Momo por Jean Manzon e por outros fotógrafos dos Diários Associados, publicado em 3 de fevereiro de 2023

 

 

Foliões do Carnaval de Diamantina por Chichico Alkmim, publicado em 17 de fevereiro de 2023

 

 

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O Navio-Escola Benjamin Constant

A Brasiliana Fotográfica selecionou registros do Navio-Escola Benjamin Constant que pertencem ao acervo da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, um dos integrantes do portal. As fotografias foram produzidas por H & J Tourte Éditeurs, em 1906. Com um artigo do pesquisador da DPHDM, o Capitão de Corveta (T) Carlos André Lopes da Silva, os leitores poderão conhecer a história do navio.

 

 

Navio-Escola Benjamin Constant

 Carlos André Lopes da Silva*

O recrutamento de pessoal para as marinhas de guerra sempre foi mais difícil do que para os exércitos. Enquanto o treinamento básico para as tropas de terra, durante muito tempo, se limitou ao uso das armas individuais e às marchas coletivas, o emprego do navio como plataforma de armas obrigava não apenas a instrução com armamento, mas o aprendizado de uma variada gama de tarefas especializadas necessárias às viagens oceânicas, passando até pela adaptação fisiológica do homem ao jogo da embarcação no alto-mar.

No tempo das marinhas a vela, a solução difundida entre as marinhas de guerra era o recrutamento do pessoal que já labutava no mar, marinheiros dos navios mercantes e pescadores, que adestravam, durante as próprias viagens, os novatos que completavam as tripulações. Em uma época que a guerra no mar era algo pouco complexo, onde a vitória vinha pela abordagem, combates corpo-a-corpo nos conveses de navios inimigos emparelhados, o aprendizado se dava pela prática. Mesmo na formação dos oficiais, os homens que comandavam as equipes de um navio de guerra, o aprendizado vinha essencialmente pela convivência com os oficiais mais experientes durantes as travessias oceânicas.

Acessando o link para as fotografias do cruzador Benjamin Constant disponíveis na Brasiliana Fotográfica, o leitor poderá magnificar as imagens e verificar todos os dados referentes a elas.

O gradual aperfeiçoamento da guerra no mar e a aplicação cada vez maior de ciências como a matemática na navegação, induziu diversas marinhas a criarem escolas para formação profissional de oficiais e, algum tempo depois, de marinheiros. Contudo, o emprego do navio como ferramenta   para a formação profissional nunca foi abandonado.

Durante o século XIX, diversos navios de guerra foram eventualmente utilizados para instrução de futuros oficiais, os guardas-marinha, e marinheiros. Desde pequenos navios que realizavam cruzeiros de poucos dias no litoral brasileiro, como o Patacho Aprendiz-Marinheiro, até grandes veleiros equipados com máquinas a vapor que chegaram a realizar viagens de circunavegação instruindo guardas-marinha, como a Corveta Vital de Oliveira, em 1879, e o Cruzador Almirante Barroso, em 1888. O primeiro pensado desde o início como um navio-escola foi o Cruzador Benjamin Constant, um navio equipado como ferramenta de ensino prático para realizar longas viagens oceânicas com os guardas-marinha que terminavam o aprendizado teórico na Escola Naval.

 

 

 

Construído pelo estaleiro francês Société Nouvelle des Forges et Chantiers de la Méditerranée entre 1891 e 1894, o navio foi batizado em homenagem a Benjamin Constant Botelho de Magalhães, militar do Exército Brasileiro e professor da Escola Militar da Praia Vermelha, um dos principais líderes do movimento republicano de 1889. Ainda inacabado, o Benjamin Constant recebeu em seus alojamentos a tripulação do Cruzador Almirante Barroso, naufragado no Mar Vermelho, em 1893, no meio de uma viagem de instrução com guardas-marinha. No ano seguinte, quando foi entregue ao governo brasileiro, recebeu uma tripulação heterogênea, em grande parte formada pelo Exército, pois parte dos militares da Marinha tinham se sublevado contra Floriano Peixoto no evento que ficou demarcado na história como a Revolta da Armada.

Esse grande veleiro de três mastros, com 74 metros de comprimento e quase três mil toneladas de deslocamento, conduziu inúmeras turmas de guardas-marinha e aprendizes-marinheiros em cruzeiros de instrução pelo litoral brasileiro e por águas internacionais. Em 1908, realizou a terceira viagem de circunavegação de um navio da Marinha do Brasil, durante a qual  salvou um grupo de 20 náufragos do navio japonês Toyoshima Maru que tinham se asilado na desabitada Ilha Wake, no Pacífico Sul. Dez anos antes, durante outra viagem de instrução com guardas-marinha, foi o Benjamin Constant que formalizou a incorporação ao território brasileiro da Ilha da Trindade, com a instalação de um marco de posse naquele que é o ponto insular principal de um arquipélago, então disputado com a Grã-Bretanha, situado à 1.200 quilômetros do nosso litoral. Já na viagem de instrução de guardas-marinha realizada em 1917, que transcorreu logo após a entrada do Brasil na Primeira Guerra, a sua tripulação apresou o navio mercante alemão Blucher no porto de Recife.

 

 

 

O imponente navio recebeu de suas tripulações o afetuoso apelido de Garça Branca. Além de todos os compartimentos e equipamentos próprios a um navio de guerra do período, contava com uma biblioteca, alojamentos e banheiros reservados para os alunos e instrutores e uma sala de estudos. Desgastado pelo intenso emprego nas viagens de instrução e tornado obsoleto pelo rápido progresso tecnológico que atingiu os navios de guerra entre o início do século XX e o fim da Primeira Guerra Mundial, foi “aposentado” em 1926.

 

*  Carlos André Lopes da Silva é pesquisador da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha

O barão do Rio Branco (1845 – 1912) e o Álbum de vistas do Brasil (1889)

O carioca José Maria da Silva Paranhos Júnior (RJ, 20/04/1845 – RJ, 10/02/1912), patrono da diplomacia brasileira, recebeu da Princesa Isabel o título de barão do Rio Branco, em 1888 (Diário de Notícias, 20 de maio de 1888, na terceira coluna, sob o título “Paranhos”, e Jornal do Commercio, 2 de junho de 1888, na quarta coluna sob o título “Gazetilha”).  Na época, ela exercia pela terceira e última vez a regência do Brasil (junho de 1887 a agosto de 1888) – o imperador Pedro II estava viajando pela Europa. A foto destacada pela Brasiliana Fotográfica (ao lado) é um registro do embarque do ex-prefeito do Rio de Janeiro, Francisco Pereira Passos (1836 – 1913) – no centro da imagem -, para a Europa (O Paiz, 15 de junho de 1911, na quinta coluna). Na ocasião, o barão do Rio Branco (1845 – 1912) – de chapéu claro – era o ministro das Relações Exteriores e havia ido ao cais Pharoux para despedir-se de Leitão da Cunha, que também estava partindo para a Europa, no transatlântico inglês Avon (Gazeta de Notícias, 15 de junho de 1911, na quinta coluna). O autor do registro foi Augusto Malta (1864 – 1957), fotógrafo oficial da prefeitura do Rio de Janeiro, de 1903 a 1936.

O barão do Rio Branco (1845-1912) foi o responsável pelo Album de vues du Brésil, considerada a última peça para a promoção do Brasil imperial, representando um resumo iconográfico do país e de suas riquezas. Foi um dos livros que inaugurou a ilustração fotográfica do Brasil e é considerado por muito uma espécie de balanço final do período imperial. Nas palavras do barão, o álbum pretendia “mostrar a fisionomia atual das principais cidades do Brasil e seus arredores. Sob esse aspecto, a presente coleção é a mais completa publicada até hoje”. Trazia fotografias produzidas por Augusto Riedel (1836 -?), Joaquim Insley Pacheco (c.1830 – 1912), Marc Ferrez (1843 – 1923) e Rodolpho Lindemann (c. 1852 – 19?), dentre outros. Foi lançado em Paris na ocasião da Exposição Universal de 1889, ocorrida entre 6 de maio e 31 de outubro e fazia parte da segunda edição de Le Brésil, extrato da Grande Enciclopédia, trabalho dirigido pelo geógrafo Émile Levasseur  (1828-1911), para o qual o barão havia colaborado.

“Àquela altura, Rio Branco recebeu um impulso extraordinariamente importante para sua trajetória. Rui Barbosa publicou, no Diário de Notícias de 14 de outubro de 1889, às vésperas da República, artigo no qual ressaltou sua colaboração na Grand Encyclopedie. Segundo Álvaro Lins, foi esta a primeira vez que o nome do Barão do Rio Branco apareceu perante o público do Brasil como “grande historiador erudito”. Rui Barbosa ressaltou um atributo do barão que se revelou fundamental para o êxito de suas atividades de historiador/diplomata: “O sentimento do real, esse movimento da vida, essa impressão de contacto direto das coisas.”(Barão do Rio Branco : 100 anos de memória, p.38).

 

 

O Album de vues du Brésil foi o primeiro do gênero publicado depois do Brasil Pitoresco (1861), primeiro livro de fotografia realizado na América Latina, com imagens de Jean Victor Frond (1821 – 1881) e texto do jornalista e político francês Charles Ribeyrolles (1812-1860), reeditado em 1941.

Filho de José Maria da Silva Paranhos (1819 – 1880), o visconde do Rio Branco, uma das maiores figuras do período monárquico brasileiro, o barão do Rio Branco – professor, jornalista, diplomata, político e historiador – tornou-se sinônimo da tradição da diplomacia brasileira. Teve destacada atuação na definição das fronteiras brasileiras em várias ocasiões, quando se sobressaiu como hábil negociador, tendo assinado tratados com diversos países. Participou das negociações de paz da Guerra do Paraguai (1865-1870). Foi diretor do jornal A Nação e entre 6 de dezembro de 1875 e 1886, foi cônsul-geral do Brasil em Liverpool, na Inglaterra, na época, o principal porto comercial de interesse para o Brasil. Em 1884, recebeu a Ordem da Rosa, maior condecoração do Império, e o convite para ser o delegado do governo na Exposição Universal de São Petersburgo. Depois da proclamação da República, em 1891, substituiu o conselheiro Antônio Prado (1840 – 1929), como superintendente-geral na Europa da emigração para o Brasil, cargo que exerceu até 1893.

Foi o representante brasileiro na disputa da região dos Sete Povos das Missões com a Argentina e também na disputa do Amapá entre o Brasil e a Guiana Francesa, tendo obtido resultados favoráveis ao Brasil em 1895 e em 1900, respectivamente. Em 1901, foi como ministro plenipotenciário para Berlim, na Alemanha, onde ficou até 1902, quando foi nomeado ministro das Relações Exteriores do Brasil, cargo que exerceu até sua morte. Com a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 1903, garantiu a posse do Acre, reivindicado pela Bolívia. A partir de vários tratados com países da América do Sul – em 1904, com o Equador; em 1907, com a Colômbia; em 1904 e 1909, com o Peru; em 1909, com o Uruguai; e em 1910, com a Argentina, definiu, de um modo geral, os atuais contornos do território brasileiro.

Ainda como ministro das Relações Exteriores, participou da III Conferência Americana, realizada no Palácio Monroe, no Rio de Janeiro, de 23 de julho a 27 de agosto de 1906. Foi também responsável pelas gestões junto à Santa Sé para a criação do primeiro cardinalato brasileiro, o que aconteceu em 1905, e enviou Rui Barbosa (1849 – 1923) à Conferência da Paz, em Haia, em 1907.

Foi eleito, em 1º de outubro de 1898, o segundo ocupante da cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras, na sucessão de João Manuel Pereira da Silva (1817 – 1898). Sócio do Instituto Geográfico Histórico Brasileiro desde 1867, foi seu presidente entre 1907 e 1912.

Algumas homenagens feitas ao barão do Rio Branco após sua morte, ocorrida em 10 de fevereiro de 1912 (Jornal do Brasil, 11 de fevereiro de 1910):

1 – O nome da avenida Central, aberta oficialmente em 1905, que foi durante muito tempo a principal via de circulação do Rio de Janeiro, que ligava o novo porto, onde atualmente está a praça Mauá, à região da Glória, foi mudado, por decreto, em 15 de fevereiro de 1912, para avenida Rio Branco, cinco dias depois do falecimento do diplomata (O Paiz, 16 de fevereiro de 1912, sob o título “Barão do Rio Branco”).

2 – Em 1945, nas comemorações do centenário de seu nascimento, foi criado o Instituto Rio Branco, uma das academias diplomáticas mais antigas do mundo, depois da Academia de Viena e da Academia Pontifícia.

3 – O barão dá também nome à condecoração Ordem do Rio Branco, instituída pelo Decreto nº 51.697, de 5 de fevereiro de 1963, com o objetivo de ao “distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas, estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção”. Tem 5 graus: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro, além de uma Medalha anexa à Ordem. É concedida pelo Ministério das Relações Exteriores, geralmente, em 20 de abril, Dia do Diplomata, data de nascimento do barão.

Segundo o regulamento: “A insígnia da Ordem é uma cruz de quatro braços e oito pontas esmaltadas de branco, tendo no centro a esfera armilar, em prata dourada, inscrita, num círculo de esmalte azul, a legenda “Ubique Patriae Memor”, do mesmo metal. No reverso dourado, as datas 1845-1912.” As datas se referem aos anos do nascimento e da morte do barão e a expressão “Ubique Patriae Memor” foi extraída do ex-libris do Barão do Rio Branco e se traduz como “Em qualquer lugar, terei sempre a Pátria em minha lembrança”.

Um pouco da vida pessoal do barão:

“Não lhe faltaram, no entanto, contrariedades e angústias. No início de 1872, Juca (apelido do barão) encontrou no Alcazar Lyrique uma jovem belga chamada Marie Philomène Stevens, de 22 anos, por quem se apaixonou. O casamento era impossível, pois ela era apenas uma bela atriz de pouca instrução, que viera faire l’Amérique no Rio de Janeiro. Juca Paranhos parecia bastante ingênuo, talvez cego pelo amor, pois chegou a escrever para um amigo dizendo que Marie lhe havia chegado aos braços “perfeitamente pura!”. Logo ela engravidou e, ao longo de 26 anos de convívio interrompido, tiveram cinco filhos. Quando foi nomeado para Liverpool, o Barão do Rio Branco instalou-a em Paris, onde viveu até morrer, em 1898. Nunca mais regressou ao Brasil. No entanto, demoraram a casar-se, o que finalmente ocorreu em 1890, em Londres, quando os primeiros filhos já eram quase adultos” (Vasco Mariz in Barão do Rio Branco : 100 anos de memória).

Andrea C. T. Wanderley

Editora-assistente e pesquisadora do portal Brasiliana Fotográfica

Fontes:

Barão do Rio Branco : 100 anos de memória / Manoel Gomes Pereira (Org.).– Brasília:FUNAG, 2012.

HEINSFELD, Adelar. O Barão e o cardeal : Rio Branco e a conquista do cardinalato para o Brasil. Passo Fundo:PPGH/UPF, 2012.

LAGO, Pedro Corrêa do. Brasiliana Itaú: uma grande coleção dedicada ao Brasil / curadoria da coleção: Pedro Corrêa do Lago, Ruy Souza e Silva. Rio de Janeiro: Capivara, 2009.

LINS, Álvaro. O Barão do Rio Branco. Rio de Janeiro:Editora José Olympio, 1945.

MORAES, Antônio Carlos Robert. O Barão do Rio Branco e a Geografia, in Revista Terra Brasilis. São Paulo:Universidade de São Paulodezembro de 2015.

MOSSÉ, Benjamin. Dom Pedro II, Imperador do Brasil: o Imperador visto pelo barão do Rio Branco / Benjamin Mossé. – Brasília : FUNAG, 2015.

MOURA, Cristina Patriota de. Herança e Metamorfose: a Construção Social de dois Rio Branco, in Revista Estudos Históricos. Rio de Janeiro:Fundação Getulio Vargas, dezembro de 1999.

RICÚPERO, Rubens. Um personagem da República, in José Maria da Silva Paranhos, Barão do Río Branco: uma biografia fotográfica. Brasília:Fundação Alexande de Gusmão, 1995.

Site do Instituto Geográfico e Histórico Brasileiro

Site do Ministério das Relações Exteriores

VIANA FILHO, Luiz. A vida do Barão do Rio Branco. Rio de Janeiro:Editora José Olympio, 1959.

A Brasiliana Fotográfica fez também uma extensa pesquisa na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional.