O barão do Rio Branco (1845 – 1912) e o Álbum de vistas do Brasil (1889)

O barão do Rio Branco (1845-1912), patrono da diplomacia brasileira, foi o responsável pelo Álbum de vistas do Brasil, considerada a última peça para a promoção do Brasil imperial, representando um resumo iconográfico do país e de suas riquezas. Nas palavras do barão, o álbum pretendia “mostrar a fisionomia atual das principais cidades do Brasil e seus arredores. Sob esse aspecto, a presente coleção é a mais completa publicada até hoje”. Trazia fotografias produzidas por Augusto Riedel (1836 -?), Joaquim Insley Pacheco (c.1830 – 1912), Marc Ferrez (1843 – 1923) e Rodolpho Lindemann (c. 1852 – 19?), dentre outros.

Do natural ao construído: O Rio de Janeiro na fotografia de Marc Ferrez

A Brasiliana Fotográfica publica o texto Do natural ao construído: O Rio de Janeiro na fotografia de Marc Ferrez, de Sérgio Burgi, curador do portal e coordenador da área de Fotografia do Instituto Moreira Salles, publicado originariamente no livro Marc Ferrez – Rio, editado pelo IMS e pela Steidl, em 2015. Conta um pouco da história da fotografia no Brasil do século XIX, ressaltando a importância de Ferrez na construção da representação visual do Rio de Janeiro.

Dom Pedro II ( RJ, 2/12/1825 – Paris, 5/12/1891), um entusiasta da fotografia

  Dom Pedro II ( RJ, 2/12/1825 – Paris, 5/12/1891), um entusiasta da fotografia*   Dom Pedro II foi um entusiasta da fotografia, seja como mecenas seja colecionador. Foi o primeiro brasileiro a possuir um daguerreótipo, e, provavelmente, o primeiro fotógrafo nascido no Brasil. Devido ao seu interesse no assunto, implantou e ajudou decisivamente o desenvolvimento da […]

O fotógrafo Juan Gutierrez de Padilla (c. 1860 – 28/6/1897)

Juan Gutierrez de Padilla foi um dos mais importantes fotógrafos paisagistas do século XIX, no Brasil. Foi, ao lado de Marc Ferrez (1843 – 1923) e George Leuzinger (1813 – 1892), ambos do século XIX, e de Augusto Malta (1864 – 1957), já no século XX, um dos maiores cronistas visuais do Rio de Janeiro. Foi um dos fotógrafos principais da transição da cidade imperial para a cidade republicana. Entre 1892 e 1896, produziu a maior parte de suas fotografias de paisagens do Rio de Janeiro, que eram vendidas para estrangeiros que visitavam a cidade. Registrou a Revolta da Armada, entre 1893 e 1894, e, em 1895, produziu as fotografias do álbum Recordação das festas nacionais, em homenagem aos cinco anos da proclamação da República brasileira.

Dom Pedro II ( RJ, 2/12/1825 – Paris, 5/12/1891), um entusiasta da fotografia

Dom Pedro II (1825 – 1891) foi um entusiasta da fotografia, seja como mecenas seja colecionador. Foi o primeiro brasileiro a possuir um daguerreótipo, provavelmente, o primeiro fotógrafo do Brasil. Devido ao seu interesse no assunto, implantou e ajudou decisivamente o desenvolvimento da fotografia no país. E, ao ser banido do país, em 1889, pelos republicanos, doou à Biblioteca Nacional a coleção de cerca de 25 mil fotografias, que então denominou, juntamente com a coleção de livros, de Coleção Dona Theresa Christina Maria. Segundo Pedro Vasquez, essa coleção é, até hoje, “o mais diversificado e precioso acervo dos primórdios da fotografia brasileira jamais reunido por um particular, e tampouco por uma instituição pública”.

Imagens do Espírito Santo por Albert Richard Dietze (Alemanha, 1838 – Brasil, 1906)

O alemão Albert Richard Dietze (1838-1906), considerado um dos maiores fotógrafos paisagistas que atuou no Brasil no século XIX, é o autor do mais importante conjunto de imagens do Espírito Santo da segunda metade desse século. Suas paisagens captam a terra trabalhada pelos colonos assim como as construções e modificações provenientes de sua ocupação. É também um dos pioneiros da cartografia no país: em 1889, organizou e editou uma série de cartões postais com fotografias de sua autoria. Além de registrar paisagens, fotografa escravos, músicos de bandas de congos e índios botocudos, o que o tornou, segundo a escritora Almerinda da Silva Lopes, “ao que tudo indica, o primeiro fotógrafo a captar esse gênero de imagens capixabas”.

Princesa Isabel (RJ, 29 de julho de 1846 – Eu,14 de novembro de 1921)

Durante sua vida, a princesa Isabel foi retratada por diversos e importantes fotógrafos do século XIX no Brasil. A Brasiliana Fotográfica reuniu alguns desses registros feitos por Revert Henrique Klumb, Joaquim Insley Pacheco, Marc Ferrez, Henschel e Benque e por anônimos, criando para seus leitores a Galeria de Fotos da Princesa Isabel.