Série “Feministas, graças a Deus!” XIV – No Dia Internacional da Mulher, Alzira Soriano, a primeira prefeita do Brasil e da América Latina

No Dia Internacional da Mulher, a Brasiliana Fotográfica destaca, no 14º artigo da série Feministas, graças a Deus!, a eleição da potiguar Alzira Soriano (1897 – 1963), que se tornou, em 1928, a primeira prefeita do Brasil e da América Latina.  A conquista foi tema de uma das colunas “Turista Aprendiz”, do escritor Mário de Andrade (1893 – 1945). O portal também selecionou fotografias de feministas presentes em seu acervo fotográfico. A ideia da criação de um dia para celebrar a mulher remonta ao século XIX, mas foi, em 1975, que o dia 8 de março foi instituído pelas Nações Unidas como o Dia Internacional das Mulheres.

Apesar dos avanços relativos à emancipação feminina, infelizmente, conforme pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgada há alguns dias, o Brasil está diante de um aumento de violência contra a mulher. De acordo com Samira Bueno, diretora executiva do Fórum: Foram mais de 18 milhões de mulheres vítimas de violência no último ano. São mais de 50 mil vítimas por dia, um estádio de futebol lotado. O estudo revela também que uma a cada três mulheres brasileiras (33,4%) com mais de 16 anos já sofreu violência física e/ou sexual de parceiros ou ex-parceiros.

Acessando o link para fotografias de feministas selecionadas e disponíveis na Brasiliana Fotográfica, o leitor poderá magnificar as imagens e verificar todos os dados referentes a elas.

 

Alzira Soriano (1897 – 1963) , a primeira prefeita do Brasil e da América Latina

 

 

Foi no Rio Grande de Norte que Alzira Soriano (1897 – 1963) foi eleita, em 2 de setembro de 1928, para comandar a cidade de Lajes, com 60% dos votos, tornando-se a primeira prefeita do Brasil e da América do Sul, tendo tomado posse no cargo em 1º de janeiro de 1929 (O Paiz, 1º e 2 de outubro de 1928). Lembramos aqui que, justamente no estado referido, a Lei Estadual nº 660, com a emenda Regular o Serviço Eleitoral do Estado, que estabelecia a não distinção de sexo para o exercício do sufrágio e, tampouco, como condição básica de elegibilidade, passou a vigorar em 25 de outubro de 1927, durante o governo de  José Augusto Bezerra de Medeiros (1884 – 1971).

Na edição de O Paiz, de 2 de dezembro de 1927, foi publicada uma pequena matéria com uma mensagem de Alzira:

“Estão se mostrando animadores os primeiros resultados da instituição do voto feminino, no Rio Grande do Norte. Não obstante ser tão recente a introdução desta medida, já vem chegando as novas dos primeiros alistamentos. Há breves dias anunciava-se que a senhorita Julia Barbosa, catedrática de matemática na capital daquele estado, requerera alistamento eleitoral. Agora telegrama do anuncio de Mossoró afirma a inclusão do nome de uma senhora na lista eleitoral. Trata-se da Sra. Celina Vianna, casada, professora, com economia própria, que poderá vangloriar-se de ser a primeira eleitora do Brasil. Outro despacho telegráfico, de Jardim Angicos, vem assegurar ao senador Juvenal Lamartine, propulsor da ideia, e presidente eleito do Estado, o apreço e a solidariedade do futuro eleitorado feminino da sua terra. Transcrevemos a mensagem a seguir: “Orgulhosa pelo gesto da Assembleia Legislativa do nosso querido Estado, concedendo o direito ao voto feminino, em nome das mulheres de Lages, felicito V. EX. pela brilhante vitória e asseguro solidariedade política ao futuro governo. – Alzira Soriano”

As eleições para a escolha de um novo senador para o Rio Grande do Norte foram realizadas no dia 5 de abril de 1928, mas os votos das eleitoras foram anulados porque o Senado não reconheceu o direito de voto das mulheres. Mas o voto feminino valeria nas eleições já mencionadas, de 2 de setembro de 1928, quando Alzira tornou-se a primeira prefeita do Brasil e da América do Sul. Ela enfrentou forte resistência de seus opositores, correligionários ao seu concorrente, Sérvulo Pires Neto Galvão, que não se conformavam em disputar a eleição com uma mulher (SOUZA, 1993). A notícia de sua eleição foi publicada na edição do dia 8 de setembro do jornal norte-americano New York Times com o título ’Americanized’ Town Elects Brazil’s First Woman Mayor – Cidade americanizada elege primeira prefeita mulher do Brasil. O artigo atribuia o fato à influência do movimento sufragista norte-americano no Brasil (Gazeta de Notícias, 7 de setembro de 1928, quarta coluna).

Luiza Alzira Teixeira de Vasconcelos nasceu, em 29 de abril de 1897, em Jardim de Angicos, no Rio Grande do Norte, filha do coronel Miguel Teixeira de Vasconcelos e da dona Margarida Teixeira de Vasconcelos. Antes dela, haviam nascido duas meninas e um menino, que não sobreviveram às doenças da infância. O casal Miguel e Margarida teve 22 filhos, dos quais apenas sete mulheres e um homem se criaram. Seu pai detinha o poder político da região, que incluía os municípios de Lajes e Pedra Preta; e era o maior comerciante da cidade.

Em 29 de abril de 1914, Alzira casou-se com Thomaz Soriano de Souza Filho (1889 – 1919), de uma tradicional família de Pernambuco. Foram morar em Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte, onde o marido trabalhava como promotor. Tiveram quatro filhas: Sonia, que nasceu em 25 de setembro de 1915; Ismênia, nascida em 4 de outubro de 1917; Maria do Céu, que nasceu em 1918, mas morreu de sarampo antes de completar um mês de vida; e Ivonilde, nascida em 25 de março de 1919. Meses antes, em 9 de janeiro de 1919, Thomaz faleceu de gripe espanhola (Diário de Pernambuco, 11 de janeiro de 1919, quinta coluna). Alzira voltou a morar em Jardim de Angicos, depois passou uma pequena temporada no Recife e, finalmente retornou à Jardim de Angicos, onde voltou à administração da Fazenda Primavera, de seu pai. A cidade passara a ser um distrito de Lajes.

Voltando à carreira política de Alzira. A responsável pela indicação de Alzira como candidata à Prefeitura de Lajes pelo Partido Republicano foi Bertha Lutz (1894 – 1996), cuja atuação foi fundamental na luta pela emancipação da mulher no Brasil. Foi a fundadora da Federação Brasileira para o Progresso Feminino e foi uma figura central na luta pelo voto feminino no país, entidade da qual Alzira tornou-se conselheira (O Paiz, 8 de maio de 1930, última coluna). Bertha viajou ao Rio Grande do Norte, em 1928, em campanha pelo alistamento das mulheres. Na ocasião, foi almoçar com o então  governador do estado, Juvenal Lamartine  (1874 – 1956), na Fazenda Primavera, ocasião em que conheceu Alzira e se impressionou com sua determinação. Na época, Alzira participava ativamente da administração dos trabalhos na lavoura e pasto.

 

 

Enfrentou uma grande resistência de seus opositores, dos correligionários do outro candidato à prefeitura, Sérvulo Pires Neto Galvão. Eles não se conformavam com a candidatura de uma mulher. Alguns chegavam a afirmar que mulher pública era prostituta. O candidato derrotado, por ter se sentido humilhado por ter perdido para uma mulher, saiu da cidade.

Enfim, sua eleição foi festejada na edição de A Noite, de 10 de setembro de 1928, primeira coluna; e em O Paiz, de 1º e 2 de outubro de 1928 com a publicação de um pequeno perfil da recém eleita prefeita e também de uma entrevista realizada por Amphiloquio Câmara, representante de O Paiz no Rio Grande do Norte.

 

 

 

A declaração abaixo e outras feitas por Alzira na entrevista publicada na mesma edição de O Paiz deixa claro que ela seguia uma linha do feminismo, adotada pela grande maioria das mulheres que participavam da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, que não contestava a ordem patriarcal: as mulheres se colocavam como colaboradoras dos homens.

 

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Foi entrevistada pelo jornal A Noite, de 28 de setembro de 1928.

Em dezembro de 1928, foi publicada uma mensagem enviada por ela a Bertha Lutz, cuja atuação considerava brilhante e decisiva (O Paiz, 16 de dezembro de 1928).

 

 

Alzira tomou posse em 1º de janeiro de 1929 e, dias depois, em uma entrevista para o jornal A República (RN) declarou que sua gestão se alinharia a do governador Juvenal Lamartine (1874 – 1956), incansável em promover o bem estar coletivo. Ela já havia renovado o contrato de luz elétrica, começado a limpeza total e a edificação da cadeia de Lajes e que, em breve, as obras de construção de um campo de aviação na cidade se iniciariam (O Paiz, 21 e 22 de janeiro de 1929, quinta coluna).

 

 

Trecho de seu dircurso de posse:

…determinaram acontecimentos sociais do nosso querido Rio Grande do Norte, na sua constante evolução da democracia, que a mulher, esta doce colaboradora do lar, se voltasse também para colaborar com outra feição na sua obra políticoadministrativa. De outro modo não poderia se ser. As conquistas atuais, a evolução que ora se opera, abre uma clareira no convencionalismo, fazendo ressurgir nova faceta dos sagrados direitos da mulher.

Sua eleição foi tema de uma das colunas “Turista Aprendiz”, do escritor Mário de Andrade (1893 – 1945), datada de 4 de janeiro de 1929, e publicada no Diário Nacional: a democracia em marcha (SP), de 2 de fevereiro do mesmo ano. Mário de Andrade foi uma das figuras centrais do movimento modernista no Brasil. Ele e Oswald de Andrade (1890 – 1954) foram importantes participantes da Semana de Arte Moderna de 1922, mesmo ano em que Mário publicou Paulicéia Desvairada (1922), que introduziu, na poesia brasileira, temas e técnicas modernistas.

 

 

Foi publicado um relatório com um balanço do governo de Alzira na Prefeitura de Lajes (O Paiz, 26 de março de 1930, quarta coluna; O Jornal, 4 de abril de 1930, penúltima coluna; O Malho, 27 de abril de 1930O Paiz, 28 e 29 de abril de 1930, penúltima coluna). No artigo A mulher e o Estado, a gestão de Alzira foi elogiada (A Gazeta (SP), 23 de abril de 1930, última coluna).

 

 

Com a Revolução de 30, que ocorreu em outubro de 1930, por não concordar com o governo de Getulio Vargas (1882 – 1954) – havia apoiado Júlio Prestes (1882 – 1946) à presidência da República – Alzira, apesar de convidada a permanecer no cargo como interventora, não aceitou (O Paiz, 29 de agosto de 1929, quinta coluna). Segunda uma de suas filhas, no último dia de sua gestão foi visitar seus correligionários e também seus opositores. Tendo sido insultada por um deles, Miguel da Silveira, reagiu cobrindo-0 de tapas.

Mudou-se para Natal, onde permaneceu com as filhas até fins da década de 30, quando retornou ao comando da fazenda, com seus irmãos mais novos, devido ao falecimento de seu pai. Voltou à vida política somente em 1947, desta vez como vereadora da cidade de Lajes pela União Democrática Nacional – UDN. Reelegeu mais algumas vezes.

Faleceu, de câncer, no dia 28 de maio de 1963, após cerca de dois anos do diagnóstico da doença, na casa da filha Ivonilde, em Natal, um dia depois de retornar do Rio e de São Paulo, onde esteve se tratando. Na ocasião, além de três filhas, tinha oito netos (Diário de Notícias, 31 de maio de 1963, segunda coluna).

 

 

Em sua homenagem, foi realizada, entre 24 e 29 de abril de 2018, no município de Lajes, a Semana Alzira Soriano, com a realização de atividades educacionais e culturais.

 

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Em Jardim de Angicos há um museu municipal em memória de Alzira Soriano. Guarda em seu acervo fotos e móveis antigos, reportagens de jornais e de revistas.

 

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Sua imagem está presente na bandeira de Jardim de Angicos, juntamente com a representação de alguns pontos turísticos naturais da cidade. Foi sancionada uma lei, em 28 de dezembro de 2018, instituindo o dia e mês do nascimento de Alzira Soriano, 29 de abril, como feriado municipal na cidade.

 

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Ainda em 2018, Alzira Soriano foi postumamente homenageada com o Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós, da Câmara dos Deputados. A homenagem, segundo a Câmara, é concedida a mulheres que tenham contribuído para o pleno exercício da cidadania e para a defesa dos direitos da mulher e das questões de gênero no Brasil.

Andrea C. T. Wanderley

Editora e pesquisadora do portal Brasiliana Fotográfica

 

Fontes:

Centro de Memória do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte

ENGLER, Isabel. A primeira prefeira brasileira Alzira Soriano: o poder político coronelístico, Lages/RN, 1928. Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Licenciatura em História da Universidade Federal da Fronteira Sul, como requisito para obtenção do título de licenciada em História. Universidade Federal da Frontiera Sul Campus Chapecó, 2019.

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional

MARQUES, Teresa Cristina de Novaes. O voto feminino do Brasil. Brasília : Edições Câmara, 2019.

Mulheres de Luta

O GLOBO

Portal BBC News Brasil

Portal Câmara dos Deputados

Portal UOL

SCHUMAHER, Schuma; BRAZIL, Erico Vital (organizadores). Dicionário mulheres do Brasil: de 1500 até a atualidade biográfico e ilustrado. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed., 2000.

SOUZA, Heloísa Maria Galvão Pinheiro de. Luísa Alzira Teixeira Soriano: primeira mulher eleita prefeita na América do Sul. Natal: CCHLA, 1993.

 

Acesse aqui os outros artigos da Série “Feministas, graças a Deus!

Série “Feministas, graças a Deus!” I – Elvira Komel, a feminista mineira que passou como um meteoro, publicado em 25 de julho de 2020, de autoria da historiadora Maria Silvia Pereira Lavieri Gomes, do Instituto Moreira Salles, em parceria com Andrea C. T. Wanderley, editora e pesquisadora do portal Brasiliana Fotográfica

Série “Feministas, graças a Deus!” II  – Natércia da Cunha Silveira (1905 – 1993), o jequitibá da floresta, publicado em 20 de agosto de 2020, de autoria de Andrea C.T. Wanderley, pesquisadora e editora do portal Brasiliana Fotográfica

Série “Feministas, graças a Deus!” III  – Bertha Lutz e a campanha pelo voto feminino: Rio Grande do Norte, 1928, publicado em 29 de setembro de 2020, de autoria de Maria do Carmo Rainha, doutora em História e pesquisadora do Arquivo Nacional

Série “Feministas, graças a Deus!” IV  – Uma sufragista na metrópole: Maria Prestia (? – 1988), publicado em 29 de outubro de 2020, de autoria de Claudia Heynemann, doutora em História e pesquisadora do Arquivo Nacional

Série “Feministas, graças a Deus!” V – Feminista do Amazonas: Maria de Miranda Leão (1887 – 1976), publicado em 26 de novembro de 2020, de autoria de Maria Elizabeth Brêa Monteiro, mestre em História e pesquisadora do Arquivo Nacional

Série “Feministas, graças a Deus!” VI – Júlia Augusta de Medeiros (1896 – 1972) fotografada por Louis Piereck (1880 – 1931), publicado em 9 de dezembro de 2020, de autoria de Andrea C.T. Wanderley, pesquisadora e editora do portal Brasiliana Fotográfica

Série “Feministas, graças a Deus!” VII – Almerinda Farias Gama (1899 – 1999), uma das pioneiras do feminismo no Brasil, publicado em 26 de fevereiro de 2021, de autoria de Andrea C.T. Wanderley, pesquisadora e editora do portal Brasiliana Fotográfica

Série “Feministas, graças a Deus!” VIII – A engenheira e urbanista Carmen Portinho (1903 – 2001), publicado em 6 de abril de 2021, de autoria de Andrea C. T. Wanderley, pesquisadora e editora do portal Brasiliana Fotográfica

Série “Feministas, graças a Deus!” IX – Mariana Coelho (1857 – 1954), a “Beauvoir tupiniquim”, publicado em 15 de junho de 2021, de autoria de Andrea C. T. Wanderley, pesquisadora e editora do portal Brasiliana Fotográfica

Série “Feministas, graças a Deus!” X – Maria Luiza Dória Bittencourt (1910 – 2001), a eloquente primeira deputada da Bahia, publicado em 25 de março de 2022, de autoria de Andrea C. T. Wanderley, pesquisadora e editora do portal Brasiliana Fotográfica

Série “Feministas, graças a Deus!” XI e série “1922 – Hoje, há 100 anos” VI – A fundação da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, publicado em 9 de agosto de 2022, de autoria de Andrea C. T. Wanderley, pesquisadora e editora do portal Brasiliana Fotográfica

Série “Feministas, graças a Deus!” XII e série “1922 – Hoje, há 100 anos” XI – A 1ª Conferência para o Progresso Feminino, publicado em 19 de dezembro de 2022, de autoria de Maria Elizabeth Brêa Monteiro, historiadora do Arquivo Nacional

Série “Feministas, graças a Deus!” XIII – E as mulheres conquistam o direito do voto no Brasil!, publicado em 24 de fevereiro de 2023, de autoria de Andrea C T. Wanderley, pesquisadora e editora do portal Brasiliana Fotográfica

Série “Feministas, graças a Deus!” XV – No Dia dos Povos Índígenas, Leolinda Daltro,”a precursora do feminismo indígena” e a “nossa Pankhurst, publicado em 19 de abril de 2023, de autoria de Andrea C T. Wanderley, pesquisadora e editora do portal Brasiliana Fotográfica

Série “Feministas, graças a Deus!” XVI – O I Salão Feminino de Arte, em 1931, no Rio de Janeiro, de autoria de Andrea C. T. Wanderley, pesquisadora e editora do portal Brasiliana Fotográfica, publicado em 30 de junho de 2023

Série “Feministas, graças a Deus!” XVII – Anna Amélia Carneiro de Mendonça e o Zeppelin, equipe de Documentação da Escola de Ciências Sociais FGV CPDOC, em parceira com Andrea C.T. Wanderley, publicado em 5 de janeiro de 2024

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