400 jagunços prisioneiros
Sergio Burgi*
Esta fotografia de Flavio de Barros, feita no dia 2 de outubro de 1897, é uma dos registros mais emblemáticos dos conflitos e contradições da sociedade brasileira na passagem do Império para a República. Talvez uma das nossas mais expressivas fotografias de guerra, ela diverge radicalmente da maior parte dos registros realizados pelo fotógrafo, que estava em Canudos a serviço do Exército, durante a última expedição que, em 5 de outubro daquele ano, aniquilou definitivamente a resistência dos conselheiristas. A imagem registra o momento em que mulheres, feridos, velhos e crianças se entregam ao Exército, numa provável estratégia de resistência final dos poucos conselheiristas restantes, os quais permaneceram entrincheirados e em combate até o fim da guerra, como indica Euclides da Cunha no magistral Os Sertões.
Ao contrário das imagens oficiais e posadas de diversos destacamentos do Exército e de algumas cenas reencenadas de batalhas e confrontos entre soldados e jagunços, essa imagem é o registro de um evento não antecipado nem pelo Exército nem pelo fotógrafo Flavio de Barros. Sua força decorre de seu caráter essencialmente frontal e direto e seu valor histórico e documental se amplifica também em função do trágico desfecho desse momento da Guerra de Canudos: a chacina dessas mulheres, homens e crianças pelas forças regulares.
O título “400 jagunços prisioneiros”, tal como figura nos álbuns de Flavio de Barros, busca atribuir àqueles desvalidos e indefesos uma ferocidade que a própria imagem desmente e que mesmo Euclides fez questão de corrigir, reintitulando-a “As prisioneiras”, buscando coerência com seu testemunho do evento. Foi uma das três imagens publicadas na primeira edição de Os Sertões.
Do ponto de vista da história da fotografia no Brasil, esta imagem, suas circunstâncias e os diversos textos e relatos de época sobre o evento, constituem referências germinais para uma melhor compreensão do que viria a se constituir ao longo do século XX no país como um fotojornalismo e uma fotografia de autor socialmente engajados e de forte vertente humanista.
*Sergio Burgi é curador da Brasiliana Fotográfica e coordenador da área de Fotografia do Instituto Moreira Salles.
Todas as imagens de Flavio de Barros sobre a Guerra de Canudos disponibilizadas na Brasiliana Fotográfica são fruto de um projeto realizado pelo Instituto Moreira Salles, em 2002, de recuperação digital dos originais existentes nos acervos do Museu da República, no Rio de Janeiro, do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, em Salvador, e da Casa de Cultura Euclides da Cunha, em São José do Rio Pardo. Com a colaboração dessas instituições foi possível constituir um álbum canônico virtual gerado a partir do exemplar em melhor estado de conservação existente em cada uma das apenas setenta imagens conhecidas do evento. Um panorama formado digitalmente a partir da junção de duas imagens também integra o conjunto das fotografias de Canudos disponíveis no portal Brasiliana Fotográfica.
Pequeno perfil de Flavio de Barros
Andrea C.T. Wanderley**
O fotógrafo Augusto Flavio de Barros notabilizou-se pela documentação que fez da Guerra de Canudos. Foi o autor dos únicos registros até hoje conhecidos do dia a dia das tropas, da rendição e destruição do arraial organizado por Antônio Conselheiro. Flavio de Barros criou um álbum de 70 fotografias do confronto, tendo registrado a paisagem árida do sertão baiano, a destruição do Arraial de Canudos, a imagem do corpo exumado de Conselheiro, grupos de oficiais e além de, segundo Boris Kossoy, “uma pretensa cena de ação montada onde se vê um grupo de jagunços sendo dominado pela cavalaria do Exército”. O fotógrafo havia sido contratado pelo Exército para registrar as ações militares, acompanhando a Divisão de Artilharia Canet, sob o comando do general Carlos Eugênio de Andrade Guimarães. Partiu de Salvador, em 30 de agosto de 1897, passou por Alagoinhas, Queimadas, Tanquinho, Cansanção, Quirinquinquá e Monte Santo. Chegou em Canudos, em 26 de setembro, onde ficou até, provavelmente, 12 de outubro.
Sobre a exumação de Antônio Conselheiro, ocorrida em 6 de outubro de 1897, e a fotografia tirada por Barros, há interessantes informações no jornal Gutemberg, de 24 de outubro de 1897, sob o título “Canudos”. No Paiz, de 30 de outubro do mesmo ano, sob o título “Vitória”, informava que o presidente da República, Prudente de Morais, havia felicitado o ministro da Guerra, marechal Carlos Machado de Bittencourt, pela vitória em Canudos. Em seguida, noticiava que Flávio de Barros tinha a intenção de fazer uma exposição com os registros fotográficos do conflito. Veio para o Rio de Janeiro, a bordo do vapor S. Salvador em 1897, trazendo nada menos que 65 clichês de fotografias tiradas em Canudos (Jornal do Brasil, 27 de outubro de 1897, quinta coluna). Em fins de 1897 e início de 1898, era noticiada a exibição por projeção elétrica das fotografias, na rua Gonçalves Dias, nº 46 (Jornal do Brasil, 24 de dezembro de 1897 e Gazeta de Notícias, de 2 de fevereiro de 1898).
São poucos os dados biográficos sobre Flavio de Barros, mas se sabe que na última década do século XIX ele possuía um estúdio de retratos na cidade de Salvador na Rua do Lyceu, 3. No início do século XX, era proprietário do estabelecimento Photografia Americana, na rua da Misericórdia. Segundo o pesquisador Claude Santos, no artigo “A fotografia e Canudos”, de 1997, antes de ser fotógrafo, Flavio de Barros havia sido pintor.
A fotografia “400 jagunços prisioneiros” destacada nesse post pode ser melhor investigada no portal a partir de sua magnificação, que destaca a tragédia dos fotografados, o que já foi feito no Cadernos de Fotografia Brasileira – Canudos, editado pelo Instituto Moreira Salles, em 2002.
Uma curiosidade: o fotógrafo Juan Gutierrez de Padilla (c. 1860 – 1897), um dos fotógrafos da Revolta da Armada, que havia chegado em Canudos em abril de 1897, foi mortalmente ferido em 28 de junho do mesmo ano. Até hoje, não se conhece nenhum registro fotográfico que ele tenha feito do conflito. No livro Os Sertões, Euclides da Cunha referiu-se a ele como um “Oficial honorário, um artista que fora até lá atraído pela estética sombria das batalhas”. Sua morte foi noticiada no O Paiz, de 14 de julho de 1897, com fotografia na primeira página e um artigo de Luiz Murat.
Pequeno resumo da Guerra de Canudos
A Guerra de Canudos, no interior da Bahia, foi um conflito entre seguidores do carismático Antônio Vicente Mendes Maciel (1830 – 1897), que passou para a história como Antônio Conselheiro , “o peregrino”, e o Exército brasileiro, entre 21 de novembro de 1896 e 5 de outubro de 1897. O beato Conselheiro liderava um movimento messiânico de cunho social e religioso em uma região caracterizada por secas, desemprego e pela forte presença de latifúndios improdutivos. É assim que Euclides da Cunha o descreve no livro Os Sertões: “Espécie de grande homem pelo avesso, Antônio Conselheiro reunia no misticismo doentio todos os erros e superstições que formam o coeficiente doentio da nossa nacionalidade. Arrastava o povo sertanejo não porque dominasse, mas porque o dominavam as aberrações daquele. Favorecia-o o meio e ele realizava, às vezes, como vimos, o absurdo de ser útil”
Sertanejos e ex-escravos foram para a cidadela de Canudos, erguida às margens do rio Vaza-Barris, ou Belo Monte, como o arraial era chamada por Antônio Conselheiro e seus seguidores, sob a crença de que seriam poupados do clima e da miséria, além de salvarem suas almas. Conselheiro conseguiu implantar em Canudos um sistema de vida comunitária com autonomia econômica. Além disso, recusava-se a a respeitar as regras impostas pelo Estado e pelo clero. A República havia sido recém proclamada e os fazendeiros da região e a Igreja convenceram o governo de que Canudos se armava para reinstaurar a monarquia. Na coluna “A Semana”, Machado de Assis colocava em dúvida os temores em relação a Canudos (Gazeta de Notícias, de 22 de julho de 1894). Voltou a escrever sobre o assunto, protestando contra a perseguição ao grupo de Antônio Conselheiro: na Gazeta de Notícias, de 13 de setembro de 1896, de 6 de dezembro de 1896 e de 31 de janeiro de 1897, sempre na coluna “A Semana”.
Por ordem do arcebispo da Bahia, d. Jerônimo Tomé, em 1895, os freis capuchinhos italianos Caetano de Leo e João Evangelista de Monte Marciano vão a Canudos e, com o padre Vicente Sabino dos Santos, da cidade de Cumbe, atualmente Euclides da Cunha, tentam, sem sucesso, dispersar a comunidade. Um relatório elaborado pelo frei Marciano recomenda a intervenção do governo ( O Apóstolo, de 14 de julho de 1895, de 17 de julho de 1895, de 19 de julho de 1895, de 21 de julho de 1895 e de 24 de julho de 1895, sempre sob o título “Uma história curiosa”). Em 1896, estima-se que Canudos já contava com uma população entre 10 mil e 25 mil habitantes. Nesse mesmo ano, Conselheiro encomenda uma remessa de madeira em Juazeiro para a construção de uma igreja. O juiz da cidade, Arlindo Leoni, alegando que a comunidade de Canudos estaria se preparando para invadir Juazeiro para retirar a madeira, pede ao governo o envio de tropas (Gazeta de Notícias, de 6 de novembro de 1896, na segunda coluna, sob o título “Bahia”).
A partir daí, o Exército faz quatro expedições contra Canudos. Sai derrotado nas primeiras três. A primeira expedição, sob o comando do tenente Manuel da Silva Pires Ferreira, contava com três oficiais, 113 soldados, um médico, uma ambulância e dois guias. É atacada em 21 de novembro de 1896, em Uauá, a 50 quilômetros de Canudos, e recua (Gazeta de Notícias, de 4 de dezembro de 1896 e Gazeta de Notícias, de 23 de abril de 1897, na segunda coluna, sob o título “Sucessos da Bahia”). A segunda expedição começa em 25 de novembro de 1896 sob o comando do major Febrônio de Brito, que pede reforços e comenta que os bandidos de Canudos brigam fanaticamente (Gazeta de Notícias, de 28 de novembro de 1896, na segunda coluna, sob o título “Bahia”). Termina em 20 de janeiro de 1897 com a retirada das tropas do governo.
Em fevereiro de 1897, o coronel Antônio Moreira César embarca do Rio de Janeiro para comandar a terceira expedição, com 1.300 homens (Don Quixote, de 13 de fevereiro de 1897). O primeiro assalto acontece em 2 de março, quando Moreira César é ferido, vindo a falecer no dia seguinte. As tropas legais começam a dispersar e o novo comandante, o coronel Pedro Nunes Tamarindo, também morre no dia 3 (O Paiz, de 8 de março de 1897, sob o título “Moreira César”, e Don Quixote, de 21 de março de 1897). É um dos maiores fracassos da história militar do Brasil e a opinião pública fica apavorada. Conselheiro e seus seguidores passam a ser considerados inimigos da República.
Na quarta e última expedição, comandada pelo general Artur Oscar de Andrade Guimarães, havia seis brigadas, distribuídas em duas colunas, sob a liderança dos generais João da Silva Barbosa e Claudio do Amaral Savaget. Parte em junho de 1897. Em 31 de julho, uma outra brigada com 68 oficiais e 1042 praças é formada, sob o comando do general Miguel Maria Girard. Até o ministro da Guerra, Carlos Machado de Bittencourt, vai a Canudos.
A cidadela que, segundo o Exército, tinha 5.200 casebres, é incendiada e totalmente destruída. Cerca de 20 mil sertanejos são massacrados e prisioneiros de guerra, degolados. Além disso, estima-se que cerca de cinco mil militares morreram durante o conflito, que termina em 5 de outubro. O presidente Prudente de Morais elogia a campanha do Exército (Gazeta de Notícias, de 9 de outubro de 1897, na quarta coluna).
Sobre o fim da guerra, Euclides da Cunha escreve no livro Os Sertões (1902):
‘Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até ao esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5 mil soldados’.
No dia seguinte, o cadáver de Antônio Conselheiro, que havia morrido, em 22 de setembro, de disenteria, foi exumado. A Gazeta de Notícias, de 7 de outubro de 1897, noticia, na primeira página e com uma ilustração de Antônio Conselheiro, a vitória das forças do governo.
Sobre o escritor Euclides da Cunha e a Guerra de Canudos
O escritor Euclides da Cunha (1866-1909), após a derrota da terceira expedição do Exército, escreve para o jornal O Estado de São Paulo, na época Província de São Paulo, em 14 de março de 1897, o artigo “A nossa Vendéia”, no qual demonstra seu apoio à República e compara o conflito em Canudos com a sublevação católica, camponesa e monarquista, ocorrida durante a Revolução Francesa, no final do século XVIII. Passa três semanas na Bahia como correspondente do citado jornal, durante a quarta expedição. Ali escreve também s2ua Caderneta de Campo, com o registro dos acontecimentos , anos depois transcrita por Olímpio de Souza Andrade e publicada pela Editora Cultrix (1975) e pela Biblioteca Nacional (2009). Euclides chega em Canudos em 16 de setembro de 1897, onde fica até 3 de outubro (íntegra de todos os artigos enviados pelo escritor e publicados na Província de São Paulo, no período de julho a outubro de 1897). Decepciona-se com o Exército e passa a ver o conflito de forma diferente. Escreve Os Sertões (1902), que imortalizou a Guerra de Canudos e é considerado uma obra-prima da literatura brasileira. O livro, que teve repercussão mundial, chamou a atenção para a dor e a miséria do sertão brasileiro. Na primeira edição, que chegou às livrarias, em 2 de dezembro de 1902, foram utilizadas três fotografias produzidas por Flavio de Barros: “Divisão Canet”, “7º Batalhão de Infantaria nas trincheiras” e “400 jagunços prisioneiros”, renomeadas por Euclides como “Monte Santo: Base das operações”, “Acampamento dentro de Canudos” e “As prisioneiras”, respectivamente.
Links para outras publicações da Brasiliana Fotográfica sobre conflitos:
Lampião e outros cangaceiros sob as lentes de Benjamin Abrahão
Registros da Guerra do Paraguai (1864 – 1870)
Link para a cronologia da Guerra de Canudos publicada no site do Museu da República:
Cronologia Resumida da Guerra de Canudos, pela historiadora Carla Costa, outubro de 2017
**Andrea C. T. Wanderley
Editora-assistente e pesquisadora do portal Brasiliana Fotográfica
Fontes:
ALMEIDA, Cícero F. de Almeida. Canudos: imagens da guerra. Os últimos dias da Guerra de Canudos pelo fotógrafo expedicionário Flávio de Barros, Rio de Janeiro, Museu da República/Lacerda, 1997.
Cadernos de Literatura Brasileira – Euclides da Cunha. Instituto Moreira Salles, 2002
Cadernos de fotografia brasileira – Canudos. Instituto Moreira Salles, 2002
Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional
GALVÃO, Walnice Nogueira. Euclidiana – Ensaios sobre Euclides da Cunha. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
KOSSOY, Boris. Dicionário histórico-fotográfico brasileiro: fotógrafos e ofício da fotografia no Brasil (1833-1910). São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2002. 408 p., il. p&b.
MONTEIRO, Vanessa Sattamini Varão. Canudos: as crianças do sertão como butim de guerra. Dissertação (Mestrado em História Social da Cultura) — Programa de Pós-graduação em História Social da Cultura, Departamento de História, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2007.
O Cruzeiro, 19 de julho de 1947.
– Homens errados, por Patricia de Queiroz
– Canudos, por Austregésilo de Athayde
– O princípio de Euclides, por Franklin de Oliveira
– Jagunço, por Rachel de Queiroz
Site da Enciclopédia do Itaú Cultural
VENTURA, Roberto. Retrato Interrompido da Vida de Euclides da Cunha. São Paulo : Companhia das Letras, 2003.
ZILLY, Berthold. Artigo Flavio de Barros, o ilustre cronista anônimo da guerra de Canudos, disponível na Revista da USP, volume 13, nº 36, de 1999
Fiquei muito impressionada com a fotografia dos 400, nesta imagem, pude constatar que a alma humana é imensa atinge proporções infinitas, quase inacreditável,corpos tão frágeis e maltratos conterem,espíritos tão corajosos e determinados.estou inspirada a polarizar as dimensões do meu ser
Tão impressionante quanto as dimensões que a alma atinge frente ás pressões mais absurdas e, no caso, injustas, é a repetição da história. A incapacidade do ser humano, enquanto poder, de dialogar, respeitar, se comover e ajudar.
De onde vem: O Brasileiro não desiste nunca..!!!
Senhores, primoroso site, primoroso artigo sobre Canudos, sem falar nas fantásticas e clássicas fotografias. Entretanto, considero um erro classificar esse aglomerado de mulheres e crianças de “jagunços”. Tal generalização é de autoria dos cruéis repressores.
Jagunço: cangaceiro, criminoso foragido ou qualquer homem violento contratado como guarda-costas por indivíduo influente (p.ex., fazendeiro, senhor de engenho, político) e por este homiziado.
Prezado Paulo Vianna, a Brasiliana Fotográfica agradece seus generosos elogios. Quem classifica de jagunços o grupo de mulheres e crianças é o autor da foto, Flavio de Barros, que batizou o registro fotográfico de “400 jagunços prisioneiros”. A Brasiliana,inclusive, chamou atenção para o fato do escritor Euclides da Cunha ter renomeado a fotografia para “As prisioneiras”, quando a publicou na primeira edição de Os Sertões, em 1902. Mais uma vez, obrigada.
Gostei do texto, cuja informação sintoniza, de maneira clara, com “Os Sertões”, lido por mim. Considero-o uma das maiores obras da literatura brasileira!
Excelente!
Triste ver que nunca aprendemos com os nossos erros, continuamos os mesmos, infelizmente!
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Soy una argentina, de la ciudad de San Fernando del VAlle de Catamarca, Provincia de Catamarca.En oportunidad de encontrarme en Recife, Pernambuco, tuve oportunidad de conocer lo que es el sertón brasileño y lo sucedido en Canudos.La historia de Antonio Conselheiro y sus seguidores me apasionó desde entonces y procuré munirme de información;obtuve por PDF de Internet y luego adquirí en una edición en español la obra ” Los Sertones” de Euclides Da cunha , como también “La Guerra del Fin del Mundo” de Vargas LLosa. Esta publicación de las fotografías de Barros me parece fantástica.Muchas gracias de todo lo que publiquen sobre este tema.Ana,Catamarca,Argentina
Prezada Ana, la Brasiliana Fotográfica te agradece por el elogio.
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Uma história pode-se dizer triste, mas de um povo forte e lutador que não foge da luta, mesmo reconhecendo que podem serem destruídos.
Legal.
Gostaria de saber se existe algum material, que faça referencias, sobre como eram os passatempos, diversões, representações teatrais ou outras diversões, no povoado de Canudos durante sua existencia ou mesmo no periodo em que esteve sob guerra.
Prezado Edgar, a Biblioteca Nacional pode ser acessada no endereço http://www.bn.br e está aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e aos sábados, das 10h30 às 15h. A Brasiliana Fotográfica agradece seu contato.
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O artigo faz menção ao ensaio “A fotografia e Canudos”, de Claude Santos, mas não o inclui na bibliografia. Não encontro esse artigo. Há alguma referência?
Prezada Caroline, o artigo já esteve mas não está mais disponível na internet. Acho que poderá ser pesquisado na Universidade Federal da Bahia. Obrigada.
Mais um retrato cruel do comportamento da estupidez das guerras da perversidade que se pratica contra os humildes em todos os tempos.. Em Monte Santo a selvageria das forças i-regulares, oficiais exemplares da maior incentivando a carnificina contra pessoas simples povo paupérrimo da nossa querida Bahia.