De Gênova, Itália, a Maruim, Sergipe: João Firpo, um artífice de imagens

Para comemorar a independência do estado de Sergipe, ocorrida há 200 anos, seguida pela nomeação como seu primeiro governador de Carlos Cesar Burlamaqui (1775 – 1844) (Gazeta do Rio de Janeiro, 26 de julho de 1820, segunda coluna), a Brasiliana Fotográfica publica o artigo “De Gênova, Itália, a Maruim, Sergipe: João Firpo, um artífice de imagens”, da historiadora e museóloga sergipana Sayonara Viana, leitora e entusiasta do portal. O italiano Giovanni Firpo chegou no Recife, em 1866, e três anos depois naturalizou-se brasileiro e adotou o nome João. Como fotógrafo itinerante percorreu diversas províncias do Nordeste brasileiro: Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, estado que foi sua última residência. Sua obra fotográfica registrou cidades e paisagens e documentou a construção de ferrovias. Além disso, teve uma grande produção de retratos.

 

Acessando o link para as fotografias de Sergipe disponíveis na Brasiliana Fotográfica, o leitor poderá magnificar as imagens e verificar todos os dados referentes a elas.

 

Bandeira e brasão de Sergipe

Bandeira e brasão de Sergipe

 

Carta Régia que desanexou da Capitania da Bahia o território de Sergipe, emancipando-o politicamente

“Isenta a Capitania de Sergipe da sujeição ao Governo da Bahia, declarando-a independente totalmente.
Convido muito ao bom regimen deste Reino do Brasil, e a prosperidade a que me proponho elevá-lo, que a Capitania de Sergipe de El Rei tenha um Governo independente do da Capitania da Bahia.
Hei por bem isentala absolutamente da sugeição em que até agora tem estado do Governo da Bahia, declarando-a independente totalmente para que o Governador della a governe na forma praticada nas mais Capitanias independentes, communicando-se directamente com as Secretarias de Estado competentes, e podendo conceder sesmarias na forma das Minhas Reaes Ordens.
Thomas Antonio de Villanova Portugal, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios do Reino, o tenha assim entendido, e faça executar com as participações convenientes às diversas estações. Palácio do Rio de Janeiro e 8 de julho de 1820. (Com a rubrica de S.M.)”

 

De Gênova, Itália, a Maruim, Sergipe: João Firpo, um artífice de imagens

                                                                                        Sayonara Viana*

 

 

O movimento das imagens evidencia seus diferentes contornos, revelando sentidos e significados produzidos pela arte fotográfica de João Firpo, que deixou vestígios documentais para a história da fotografia no Brasil ao registrar e elucidar traços peculiares de algumas cidades do país. Giovanni Firpo nasceu em Nervi, Gênova, na Itália, em 20 de fevereiro de 1839, filho de Domenico Firpo e Catterina Corsi. O registro encontra-se no Livro de Registro n°. 93, linha 422, do ano de 1839, na Lista Di Leva da cidade de Gênova. Até o momento são poucos os dados que conseguimos obter sobre esse fotógrafo. Existem muitas lacunas entre o seu nascimento e o ano em que imigrou para a América. O que se sabe é que Firpo foi proprietário de um laboratório fotográfico na cidade de Gênova.

 

figura 1

Cópia do livro de registro de nascimento em 1839 / Acervo Aroldo A. Firpo

 

Fotógrafo profissional e itinerante, viajou de Gênova com destino ao Brasil em 13 de agosto de 1866 e aportou no Recife, em Pernambuco, em 18 ou 19 de outubro desse mesmo ano. As informações contidas em seu passaporte permitem-nos construir a imagem de um jovem de 27 anos com “cabelo negro, sobrancelha escura, olhos castanhos, barba curta e cicatriz na testa“. Veio acompanhado da esposa Maria Lydia Firpo e dos seus três filhos menores: Domenico, de cinco anos; Giulio, de três anos; e Antônio, com oito meses. Viajaram na polaca italiana Linda (Diário de Pernambuco, 20 de outubro de 1866, quinta coluna).

 

figura 2

Cópia do passaporte utilizado na viagem para o Brasil em 1866 / Acervo Aroldo A. Firpo.

 

No Brasil, Giovanni Firpo adotou o nome de João Firpo, aprovado em sessão do Parlamento Brasileiro no Rio de Janeiro, em 25 de agosto de 1870, quando naturalizou-se brasileiro. Em 1867, fixou residência na cidade do Recife comprando o estabelecimento comercial de fotografia do Sr. Leon Chapelin, à Rua da Imperatriz, n° 14, conforme anúncio publicado no Diário de Pernambuco de 23 de abril de 1867.

 

 

Posteriormente, inaugurou um ateliê fotográfico, à Rua Nova n° 29, na cidade da Parahyba, onde estaria de passagem (O Publicador,  16 de dezembro de 1867).

 

 

Nesse período, os fotógrafos itinerantes anunciavam seus serviços nos periódicos locais informando que estavam vendendo material fotográfico e fotografando nas residências e fazendas das vilas e cidades. Sobre a itinerância fotográfica no Brasil, Segala (1998) descreve:

 

“Placas de vidro, frascos e drogas amarrados nas caixas, nos balaios das mulas. Os panos negros, os alaranjados, feitios da tenda fotográfica, cobrem das poeiras e dos ciscos a câmera escura. A viagem começa cedo, protegendo as águas e as químicas do sol alto”.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                (SEGALA, 1998, p.62).

 

João Firpo, como fotógrafo itinerante, viajou pelas Províncias do Norte do Brasil – Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe -, documentando famílias, personagens ilustres e paisagens urbanas, preservadas por instituições de memória desses estados.

 

Mapa das províncias por onde João Firpo itinerou

Mapa das províncias por onde João Firpo itinerou

 

Destacou-se pela densidade e intensidade de capturar “as vistas” da cidade da Parahyba ao fotografar prédios públicos, vistas, ruas e as mudanças na paisagem urbana. Residiu em vários locais da cidade procurando sempre se instalar próximo a uma potencial clientela e sempre buscando fixar as imagens em outro suporte para atingir a um público maior. Como informa  Lira (1997):

” No ano de 1876, já atuava na rua da Viração 17, o fotógrafo João Firpo com sua “Photographia Italiana”, oferecendo ao público, através de anúncio no Jornal da Paraíba de 09 de junho, seus “cartões sobre sistema de porcelana e photographia simples”. No ano seguinte, Firpo encontra-se instalado na rua Barão da Passagem (atual Rua da Areia), n° 92″.

Provavelmente por ter grande aceitação junto ao público, continuou atuando na cidade, acompanhando as mudanças na sua paisagem e Há indícios da sua atuação na Rua Direita n° 62 e, em 1885, na rua Duque de Caxias, n° 62, indicando a sua atividade na cidade entre 1877 e 1885 (BECHARA FILHO, 1983).

Sobre esses registros históricos, Azevedo (2017), assinala que:

“Em 1878, quando, provavelmente, o fotógrafo João Firpo tomou as primeiras imagens do Largo do Colégio, ele iniciou o registro uma série de informações sobre o ambiente construído que chegaram até os nossos dias em uma espécie de testemunho da conformação física de como já foi a paisagem urbana da cidade da Parahyba. De modo particular, essas fotografias nos contam o percurso histórico de como o Largo do Colégio e o seu entorno foram sendo construídos e, também, desconstruídos, ao longo de sete décadas, entre 1870 e 1930′.

(AZEVEDO, 2011, p. 2027).

 

Outra atuação que marcou a sua trajetória fotográfica foi o trabalho sistemático de documentação fotográfica da expansão ferroviária da Parahyba, muito comum no final do século XIX e utilizada pela administração pública para compor os relatórios das obras e as reportagens dos periódicos. João Firpo foi contratado  para acompanhar o progresso da ferrovia da Companhia Inglesa Conde D’Eu Railway Company Limited, responsável pela construção da primeira etapa do trecho entre Natal e Recife.

João Firpo deixou importante legado iconográfico pelas cidades e vilas por onde andou. Entretanto, várias imagens atribuídas a ele estão sem identicação porque durante um período da sua atuação nem sempre as fotografias eram carimbadas. No que diz respeito aos retratos, principalmente o modelo carte de visite’,  ao longo da sua produção ele utilizou diversas vinhetas.

Uma curiosidade: na primeira figura abaixo, que é o verso da fotografia “Retrato de criança”, destacada nessa publicação, estão impressos à esquerda, o brasão do Segundo Império, e, à direita, o do Reino da Itália.

 

 

figura 3

Verso de fotografia de João Firpo / Acervo Fundação Joaquim Nabuco

 

figura 4

Verso de fotografia de João Firpo / Acervo Fundação Joaquim Nabuco

 

Em 1893, provavelmente atraído pela prosperidade econômica da Província de Sergipe, cuja região da Cotinguiba era o centro da produção açucareira, escolheu a Villa de Maruim para residência de sua família e instalação do seu laboratório fotográfico e continuou a viajar pelo Norte anunciando nos periódicos locais o seu ofício.

João Firpo faleceu em Maruim, em 1899, aos 61 anos. Está sepultado no cemitério Cruzeiro do Novo Século. Deixou nove filhos: três nascidos na Itália, três nascidos no Rio Grande do Norte e três nascidos na cidade da Parahyba.

  • Domenico Firpo (Gênova – 1861 -?).
  • Giulio Firpo (Gênova – 1863 – ?)).
  • Antônio Firpo (Gênova – 1865- ?).
  • João Firpo Júnior (RN – 1869 -?).
  • Eládio Firpo (RN – 1874- ?).
  • Arthur Firpo (RN – 1876 -?).
  • Maria Augusta Firpo (Parahyba – 1877 – ?).
  • Leopoldina Firpo (Parahyba – 1878 – ?).
  • José Firpo (Parahyba – 1883 -?).

O seu falecimento está registrado no Livro de Óbitos de 1893 a 1948, da Paróquia do Senhor Bom Jesus dos Passos. De acordo com as palavras escritas pelo vigário Antônio Leonardo da Silveira Dantas:

No dia 10 de outubro de 1899, encomendei o cadáver de João Firpo, natural de Gênova, de 61 anos de idade, filho legítimo de Domenico Firpo e Catharina Corse (sic), casado com D. Maria Lydia Firpo, fallecido de ontem de moléstia cardíaca. Vigário Antônio Leonardo da Silveira Dantas”.

 

figura 5

Livro de Óbitos de 1893 a 1948. / Acervo Paróquia de Senhor Bom Jesus dos Passos. Maruim/SE

 

Seus filhos Arthur e Antônio Firpo deram continuidade ao ofício do pai, documentando indivíduos e grupos familiares através dos retratos: suas fisionomias, seus eventos mais representativos e suas celebrações, que foram registrados em suportes fotográficos por esses “artífices de imagens” e estão presentes nos acervos do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e na Biblioteca Pública Epifânio Dória/SE  “como vestígios documentais de múltiplas existências: deles próprios enquanto retratistas e dos seus retratados”.

As dimensões poéticas do passado materializadas na obra fotográfica de João Firpo produzem as rimas, as harmonias e as sintonias necessárias para que os versos e a consonâncias das imagens/palavras possam consolidar a impressão de quem as observam e interpretam, buscando nos aproximar dos caminhos percorridos e das realidades registradas e eternizadas que se perderiam ao longo de tempo.

 

*A historiadora e museóloga Sayonara Viana é pesquisadora do campo das Artes Visuais, no Patrimônio Cultural e História da Fotografia em Sergipe.

 

Cronologia de João Firpo (1839 – 1899)

Andrea C. T. Wanderley**

 

1839 - Meses antes do anúncio da invenção do daguerreótipo, feito por François Arago (1786 – 1853), secretário da Academia de Ciências da França, em 19 de agosto de 1839 , nascimento de Giovanni (João) Firpo em Nervi, Gênova, na Itália, em 20 de fevereiro de 1839, filho de Domenico Firpo e Catterina Corsi.

1861 – Em Gênova, nascimento de seu primeiro filho, Domenico.

1863 - Em Gênova, nascimento de seu segundo filho, Giulio

1865 Em Gênova, nascimento de seu terceiro filho, Antônio.

1866 – Firpo viajou para o Brasil 13 de agosto de 1866, na polaca Linda, em companhia de sua mulher, Maria Lydia Firpo, e de seus três filhos genoveses. Aportaram no Recife, em Pernambuco, em meados de outubro desse mesmo ano. Segundo informações de seu passaporte, era um jovem de 27 anos com “cabelo negro, sobrancelha escura, olhos castanhos, barba curta e cicatriz na testa(Diário de Pernambuco, 20 de outubro de 1866, quinta coluna).

 

 

1867 – Fixou residência na cidade do Recife comprando o estabelecimento comercial de fotografia do Sr. Leon Chapelin, à Rua da Imperatriz, n° 14. Chapelin havia sido o sucessor do estabelecimento do fotógrafo Augusto Stahl (1828 – 1877 ) no endereço mencionado (Diário de Pernambuco de 23 de abril de 1867; e Diário de Pernambuco, 26 de abril de 1867, quarta coluna).

Em 28 de abril, Firpo inaugurou, no Recife, a Photographia Italiana (Diário de Pernambuco, 27 de abril de 1867).

 

 

Anunciou que todas as chapas de Augusto Stahl e Leon Chapellin estavam com ele e que reproduções das mesmas poderiam ser encomendadas. Oferecia também vistas de Pernambucos e seus arrebaldes (Diário de Pernambuco, de 23 de julho de 1867, primeira coluna).

 

 

Houve uma confusão entre João Firpo, uma senhora e o delegado Martins Pereira(O Conservador, 2 de novembro e 9 de novembro de 1867).

Nesse mesmo ano, inaugurou um ateliê fotográfico, à Rua Nova n° 29, na cidade da Parahyba, onde estaria de passagem (O Publicador,  16 de dezembro de 1867).

1868 – Firpo e sua mulher embarcaram em João Pessoa no vapor Ipojuca com destino a Natal (O Publicador, 26 de junho de 1868, primeira coluna).

Foi noticiado que em um dos armazéns da Alfândega de Pernambuco havia para João Firpo, dentre outros produtos, 70 libras de massas alimentícias. A mercadoria havia chegado em 10 de janeiro de 1868, no vapor Bourgogne, de Marseille, na França (Jornal do Recife, 21 de julho de 1868, quinta coluna). Fica a questão: teria ele pensado em ser importador de massas italianas para o Brasil?

1869 - No Rio Grande do Norte, nascimento de seu primeiro filho brasileiro, João Firpo Júnior.

1870 –  Giovanni Firpo adotou o nome de João Firpo, aprovado em sessão do Parlamento Brasileiro no Rio de Janeiro, em 25 de agosto de 1870, quando naturalizou-se brasileiro. Na época, ele residia no Rio Grande do Norte (Annaes do Parlamento Brasileiro, Tomo 4, 1870).

1874 - No Rio Grande do Norte, nascimento de seu segundo filho brasileiro, Eládio.

1876 - No Rio Grande do Norte, nascimento de seu terceiro filho brasileiro, Arthur.

Nesse ano, possuia um ateliê fotográfico, a Photographia Italiana, na rua da Viração, nº 17, em João Pessoa (Diário da Prahyba, 9 de junho de 1876).

1877 - Nascimento de sua primeira filha, Maria Augusta, na Paraíba.

Transferiu seu ateliê fotográfico para a rua Barão da Passagem, 92, em João Pessoa. Anunciou que iria “a qualquer parte mediante prévia convenção” e que também dava lições de fotografia. Na época,já comercializa retratos de homens públicos (A Opinião, 12 de julho de 1877 e 28 de outubro de 1877).

1878 - Nascimento de sua segunda filha, Leopoldina, na Paraíba.

Esteve No Recife (Diário de Pernambuco, 6 de abril de 1878, quarta coluna).

1883 - Nascimento de seu filho caçula, José, na Paraíba.

1885 – Anunciou a Grande Fotografia, na rua Duque de Caxias, 52, em João Pessoa (Diário da Parahyba, 24 de maio de 1885).

 

 

 

Foi um dos compatriotas que se solidarizou com o comerciante italiano F. de Angelo, preso, acusado de tramar uma fuga e de se esconder de credores (Diário da Parahyba, 16 de junho de 1885, primeira coluna).

Anunciou a venda de retratos de Joaquim Nabuco e de Victor Hugo no seu estabelecimento (Diário da Parahyba, 27 de outubro de 1885).

 

 

1886 – João Firpo estava no Recife, vindo da Paraíba. Segundo o jornal, havia armado sua tenda para aumentar sua galeria (Diário de Pernambuco, 9 de junho de 1886, segunda coluna).

Partiu do Recife rumo aos portos do Norte no vapor Pirapama (Jornal de Recife, 21 de outubro de 1886, quarta coluna).

1889 –  Partiu do Recife rumo aos portos do Norte no vapor Espírito Santo (Jornal de Recife, 30 de maio de 1889, quarta coluna).

1893 – Mudou-se com sua família para a Villa de Maruim, em Sergipe, e lá instalou seu ateliê fotográfico.

1896 - Esteve no Rio de Janeiro e  uma nota no jornal O Paiz se referiu a ele como um cavalheiro geralmente estimado e conceituado na cidade de Maruim, onde é comerciante e conselheiro municipal (O Paiz, 23 de agosto de 1896, segunda coluna).

1897 – Esteve de novo no Rio de Janeiro, de onde embarcou para Aracaju no vapor Penedo (Jornal do Commercio, 23 de outubro de 1897, última coluna).

1899 – João Firpo faleceu em Maruim, em 9 de outubro de 1899, aos 61 anos.

2018 – Em 18 de agosto, familiares de João Firpo reuniram-se em Maruim para a comemoração dos 152 nos da migração do patriarca da Itália para o Brasil. Foi reinaugurado o mausoléu de João Firpo e depois foi celebrada uma missa em ação de graças na Igreja Matriz Senhor dos Passos (Facebook).

 

**Andrea C. T. Wanderley é pesquisadora e editora do portal Brasiliana Fotográfica

 

Link para o artigo  Aracaju – 160 anos de fundação, publicado em 25 de setembro de 2015 na Brasiliana Fotográfica

 

Fontes: 

AZEVEDO, Maria Helena. De Largo do Colégio a Praça João Pessoa: a transformação de uma paisagem urbana vista em fotografias. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/eneimagem/anais2011/trabalhos/pdf/Maria%20Helena%20Azevedo.pdf. Acesso em 31.05.2020.

BECHARA FILHO, Gabriel. Os Primórdios da Fotografia na Paraíba. Correio das Artes. Jornal A União,  João Pessoa. 27. Nov. 1983

FIRPO, Aroldo Andrade.  Folder Comemorativo aos 152 anos da migração da Família João Firpo de Gênova para o Nordeste do Brasil. Agosto/2018.

GONÇALVES, Eveline Filgueiras. A fotoautobiografia como espaço de recordação: fragmentos em álbuns de memórias sobre a Universidade Federal da Paraíba no arquivo Afonso Pereira.  Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/8846?locale=pt_BR. Acesso em 31.05.2020.

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional

KOSSOY, Boris. Dicionário histórico-fotográfico brasileiro: fotógrafos e ofício da fotografia no Brasil (1833-1910). São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2002.

LIRA, Bertrand de Souza. Fotografia na Paraíba: um inventário dos fotógrafos através do retrato (1850 a 1950). João Pessoa: Editora Universitária, 1997.

SEGALA, Lygia. Itinerância fotográfica e Brasil pitoresco. Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Rio de Janeiro, 1998, v. 27, p. 62-87.

Site Biblioteca Clodomir Silva

26 pensamentos sobre “De Gênova, Itália, a Maruim, Sergipe: João Firpo, um artífice de imagens

  • 8 de julho de 2020 em 12:10
    Permalink

    Excelente trabalho de pesquisa com a cronologia o que nos trás a vivenciar seus dias. A análise das vinhetas e’ interessante. Apresentou um fotógrafo esquecido no tempo e que fez sua contribuição para o Brasil deixando vários descendentes com sangue italiano.

    Responder
  • 8 de julho de 2020 em 15:11
    Permalink

    Muito orgulho fazer parte dessa história!

    Responder
  • 8 de julho de 2020 em 15:13
    Permalink

    Agradeço ao meu primo Aroldo Firpo pela dedicação e trabalho belíssimo. Assim tive oportunidade de conhecer é saber mais sobre minha familia!

    Responder
  • 8 de julho de 2020 em 15:18
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    Parabens Sayonara!! Pelo belo trabalho.

    Responder
  • 8 de julho de 2020 em 15:48
    Permalink

    Bravo!!! Finalmente uma publicação sobre a vida e o pioneirismo dos Firpo nas fotografias!!

    Responder
  • 8 de julho de 2020 em 19:58
    Permalink

    Parabéns Aroldo pelo seu belíssimo trabalho de pesquisa sobre os Firpo!

    Responder
  • 8 de julho de 2020 em 20:19
    Permalink

    Parabéns aos pesquisadores em especial ao nosso primo Aroldo pelo empenho e determinação na elaboração deste trabalho. A titulo de informação meu avô Arthur Firpo faleceu em Salvador em 28/01/1957 e também foi fotógrafo em Sergipe.

    Responder
  • 8 de julho de 2020 em 21:32
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    Belíssimo trabalho de resgate de uma história de vida! Parabéns aos envolvidos, especialmente a Aroldo pela dedicação e persistência .

    Responder
  • 9 de julho de 2020 em 00:35
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    Uma beleza de pesquisa. Resgatar a história de uma família é também resgatar a história do nosso País.
    Comovida em ler sobre o meu tataravô João Firpo.
    Muito obrigada a todos os envolvidos , e, em especial, a Aroldo Firpo, incansável na sua pesquisa.

    Responder
  • 9 de julho de 2020 em 00:36
    Permalink

    Mais uma pesquisa incrível sobre as personalidades de Sergipe. Meus parabéns a Sayonara Viana por ser referência na sua profissão e por seu alto nível competência.

    Responder
  • 9 de julho de 2020 em 07:23
    Permalink

    Molto orgogliosa é felice di essere una Firpo. Grazie Aroldo per la bellissima ricerca.
    Un Augurissimi ad ognuno di voi per il lavoro svolto.
    GRAZIE di cuore a tutti!

    Responder
  • 10 de julho de 2020 em 09:28
    Permalink

    Parabéns Sayonara, um excelente trabalho muito bem elaborado.

    Responder
  • 10 de julho de 2020 em 09:43
    Permalink

    Não poderia deixar de parabenizar o admirável minucioso trabalho de garimpo dos fatos, documentos e narrativas que resgata a memória da família Firpo, que se encontrava perdida no tempo. Retrata (sem redundância) a fascinante passagem da vida de João Firpo no Brasil. Tenha certeza, primo Aroldo, que alcançastes o objetivo de trazer para o presente a história dos seus antepassados, como desejavas.

    Responder
  • 11 de julho de 2020 em 12:52
    Permalink

    Great job, Aroldo!
    Learning our family history is essential to understanding ourselves and allow present and future generations to have a better understanding of who they are and where they come from.

    Responder
  • 12 de julho de 2020 em 13:30
    Permalink

    Querida amiga, li o seu brilhante texto. Um trabalho primoroso de incansável pesquisa. Presumo que o mesmo faz parte do livro a ser lançado. Congratulo-me com o seu competente trabalho para registrar a origem e a evolução da fotografia no nordeste e, em especial, no nosso amado Sergipe. Reafirmo o meu apreço, gratidão e admiração.

    Responder
  • 14 de julho de 2020 em 21:37
    Permalink

    Belíssimo trabalho de pesquisa que reporta a trajetória de João Firpo, e seu grande talento como fotógrafo! Remonta também a história da família Firpo! Uma riqueza para nós que somos parte dessa família! Obrigada Aroldo e Sayonara por este presente!

    Responder
  • 15 de julho de 2020 em 16:20
    Permalink

    Parabéns Sayonara,
    Como sempre lhe afirmo, a pesquisa é um universo fantástico, sem ser fantasioso. E agora, com esse artigo você trilha o caminho de pesquisadores como Jairo Andrade e Naide Barbosa, pioneiros no estudo da fotografia em Sergipe. O texto prenuncia o livro que estamos aguardando. Uma honra partilhar com você objetos de pesquisa sobre Sergipe, abraço.

    Responder
  • 19 de julho de 2020 em 23:29
    Permalink

    Excelente artigo! Parabéns pelo trabalho e pela incansável pesquisa! O livro será um sucesso!

    Responder
  • 21 de julho de 2020 em 09:11
    Permalink

    GREAT WORK AROLDO. I’m sure future generations will appreciate what you are doing.

    Responder
  • 20 de agosto de 2020 em 18:40
    Permalink

    Muito bom! Excelente trabalho de pesquisa! Nossas mães estão felizes, meu primo Aroldo.

    Responder
  • 7 de setembro de 2020 em 20:05
    Permalink

    Parabéns primo Aroldo,pelo grande trabalho que está fazendo. Uma historia emocionante, resgatando nossas raízes. Isso é mais do que um resgate, é saber que nossas raízes são profundas, viva num passado presente,e um futuro para nossos netos, viajarem nesse tempo e espaço. Sabemos que tudo tem uma história de vida a contar. Mas a maneira como você faz, nos toca profundamente, como se pudéssemos viver esse passado, sentir nossos antepassados no sangue e na alma. Parabéns!

    Responder
  • 31 de outubro de 2020 em 23:52
    Permalink

    Parabéns a todos os envolvidos no trabalho de pesquisa! Através dela tivemos a oportunidade de conhecer a história da familia Firpo.
    Só temos a agradecer a você Aroldo, que nos proporcionou este belo encontro!
    Gratidão!

    Responder
  • 19 de julho de 2021 em 08:42
    Permalink

    Parabéns pelo trabalho Aroldo, embora venho tentando relatos sobre a família, nunca tive tanto sucesso e sua pesquisa é fantástica. Sou neto de José Firpo, filho de Antônio Firpo, moro em São Paulo e se possível gostaria de mais informações . Obrigado!

    Responder

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